As denúncia feita pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ)
ao Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ), que culminou na
prisão do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos)
, identificou um suposto esquema bilionário de lavagem de dinheiro
orquestrado pela Igreja Universal do Reino de Deus
- onde Crivella é bispo licenciado - por meio de pagamento de propina. As informações são do UOL
.
Segundo as investigações, a Universal movimentou R$ 6 bilhões de forma atípica entre maio de 2018 e abril de 2019. Os promotores envolvidos no caso avaliam que a "movimentação financeira anormal" da instituição religiosa funciona como um esquema de ocultação de renda a partir do pagamento de propina à Prefeitura do Rio de Janeiro.
O Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras, órgão do Ministério da Fazenda) identificou, em setembro deste ano, movimentações em dinheiro vivo e transferências bancárias nos CNPJs (Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica) dos membros da Universal. Na época, os apontados pelo relatório negaram envolvimento.
O primo de Edir Macedo, dono da Igreja Universal do Reino de Deus, Mauro Macedo é acusado de fazer parte do esquema de propina que levou Crivella para a prisão. Mauro também é ex-tesoureiro das campanhas eleitorais de Crivella. A investigação também acusa o bispo da Universal e ex-senador Eduardo Benedito Lopes (Republicanos) e o empresário Rafael Alves de fazerem parte do esquema como operadores financeiros.
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