Desembargadora mantém prisão de Marcelo Crivella após audiência de custódia

 

Presos nesta terça-feira (22), Marcelo Crivella (Republicanos) e outros três acusados de suposto envolvimento no chamado "QG da Propina" participaram de audiência de custódia na tarde de hoje, no Rio e, por decisão da desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita, do Tribunal de Justiça do Rio, Crivella e os demais acusados seguirão presos e estão sendo encaminhados para o Presídio de Benfica, na zona central do Rio.

A defesa de Crivella já entrou com pedido de habeas corpus junto Tribunal Superior de Justiça (STJ).  Na representação, os advogados alegam que a prisão foi ilegal porque a desembargadora Rosa Helena Penna Macedo Guita não teria competência legal para isso.

''O paciente foi preso - a nove dias do fim do seu mandato como prefeito da segunda maior cidade do Brasil - em decorrência de uma decisão monocrática proferida pela Des. Relator Rosa Helena Penna Macedo Guita, no decorrer do recesso do poder judiciário", diz o documento.

Para os advogados, a desembargadora optou por dar credito aos depoimentos de delatores e usou deles para "equivocadamente formar presunções genéricas, em prejuízo dos elementos necessários para a decretação da prisão preventiva e da medida cautelar".

A defesa também questiona o fato de Crivella ter sido preso como uma garantia para manter a ordem pública

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