
Preso desde outubro de 2016 e condenado a mais de 200 anos de cadeia em ações da operação Lava Jato, Cabral se comprometeu a devolver R$ 380 milhões aos cofres públicos.
O acordo entre Cabral e a PF foi enviado para o STF (Supremo Tribunal Federal) e distribuído ao ministro Edson Fachin. O magistrado pediu manifestação do procurador-geral da República, Augusto Aras, que se posicionou contra a homologação.
Segundo O Globo, em seu parecer, Aras lembrou que Cabral ocultou informações e protegeu pessoas durante a negociação do acordo com o consórcio da “Lava-jato” no Rio de Janeiro.
De acordo com o jornal, nos depoimentos prestados à PF, Cabral citou dezenas de políticos beneficiários do esquema de corrupção montado em sua gestão no Estado e membros do Judiciário.
Entre os citados
pelo político estariam ministros do STJ (Superior Tribunal de Justiça)
e, por esse motivo, o acordo depende da homologação do STF.