Pai de suspeito de participar da morte de Vitória Gabrielly

 
O assassinato da adolescente Vitória Gabrielly, de 12 anos, na cidade de Araçariguama, interior de São Paulo, segue envolto em mistério e até agora não se sabe, definitivamente, quem cometeu este crime que chocou todo o Brasil.
Vitória desapareceu no dia 8 de junho e seu corpo foi encontrado oito dias depois, no sábado (16). Desde então, a polícia acelerou as investigações para chegar aos assassinos – a principal hipótese é que tenham sido duas pessoas.
Até momento, apenas um homem está preso, o pedreiro Júlio Cesar Lima Ergesse, de 24 anos, que está na cadeia desde o dia 15, como suspeito do crime. Nesta data, o caso passou a correr em segredo de Justiça.
Ergesse foi preso depois de comentar com um amigo que havia estado no carro junto com a menina de 12 anos e um casal no dia do sumiço de Vitória. Este amigo, cuja identidade não foi identificada, foi à delegacia e denunciou o pedreiro.
Inicialmente, Ergesse foi chamado para depor como testemunha. Em depoimento à polícia, o pedreiro confessou a versão que havia dado ao amigo e passou a integrar a lista de suspeitos.
O repórter Leonardo Lara, do Cidade Alerta, foi até a casa do pai de Júlio César. Antônio Ergesse estava do lado de dentro da residência e não abriu o portão. A recepção foi nada calorosa.
“Não vou atender não”, afirmou Antônio quando o repórter se identificou. “Já falei muito (sobre o caso)”, prosseguiu. O repórter insistiu, mas o homem não mudou de ideia. “Acabou, acabou, tchau.Vaza, vaza, cara. Vaza, porra”, esbravejou Antônio, que disse acreditar na inocência do filho.