Na noite de terça-feira (5), a tranquilidade da Zona Sul do Rio de Janeiro foi interrompida por uma série de atos violentos que chocaram a população. Registros em vídeo mostram agressões brutais a diferentes indivíduos em locais distintos, levantando preocupações sobre a segurança e a crescente onda de violência na cidade.
Na Rua Djalma Ulrich, em Copacabana, um grupo de agressores atacou um jovem caído com violência extrema. Os vídeos revelam cenas perturbadoras, com os agressores utilizando objetos para espancar a vítima.
Durante o ataque, um dos agressores mencionou "não roubar mais", enquanto chutes nas costas e na cabeça eram desferidos. Um cabo de vassoura foi quebrado no corpo do jovem, e os agressores chegaram a pedir por uma faca, elevando a tensão da situação.
Em um ônibus da Linha 472, que faz o trajeto entre Triagem e Leme, outros vídeos mostram homens utilizando capacetes para agredir um jovem na cabeça. O autor do vídeo afirma: "Os manos vão amassar, aqui é Leme."
Outro episódio envolve dois motoqueiros que perseguem e agridem um adolescente, desferindo socos na cabeça enquanto ele tenta fugir desesperadamente.
Detalhes adicionais sobre a motivação por trás dessas agressões permanecem sem confirmação, e não há informações sobre a identificação ou o estado de saúde dos agredidos.
Secretário critica ‘justiceiros’
Nesta quarta (6), em entrevista à GloboNews, Santos fez uma comparação direta desses grupos com milícias e organizações de extermínio, ressaltando a ilegalidade de suas ações.
“Justiceiro é o berço da milícia. É exatamente isso, um grupo que se acha acima do bem e do mal, que se acha no direito de fazer justiça com as próprias mãos. E antes da milícia, nós tínhamos os grupos de extermínio. Praticam crimes com o objetivo de evitar crimes. Na verdade, são todos eles criminosos. O justiceiro é criminoso”, declarou.
Diante dessa situação, o secretário anunciou uma reunião com os secretários de Polícia Civil e Militar para discutir e estabelecer novas diretrizes no enfrentamento desse fenômeno.
No entanto, ainda não foi confirmado se haverá um aumento de efetivo policial no bairro de Copacabana, onde esses grupos têm se manifestado.
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