Nesta quinta-feira (7), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) comanda a 63ª edição da reunião de cúpula de chefes de Estado dos países do Mercosul — bloco composto por Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai
Durante o encontro, que deve começar a partir das 11h, o petista vai passar a presidência semestral do Mercosul ao Paraguai. Também está prevista a conclusão do processo de adesão da Bolívia ao bloco e a assinatura do acordo de livre-comércio com Singapura.
A reunião
acontece em meio à crise entre a Venezuela e a Guiana pelo controle do território do Essequibo
. O encontro também ocorre a três dias da posse do presidente argentino eleito, Javier Milei,
em uma eleição que derrotou Sérgio Massa, candidato que era apoiado por Lula.
Milei é crítico do Mercosul e defendeu a saída da Argentina do bloco durante sua campanha à Casa Rosada. A equipe dele, no entanto, já afirmou que apoia a conclusão do acordo comercial com a União Europeia.
Lula e seu vice, Geraldo Alckmin (PSB), vão participar da cerimônia de adesão da Bolívia e da assinatura do acordo com Singapura. Às 13h, segundo a agenda oficial, o petista e a primeira-dama, Janja da Silva, almoçam com os chefes de Estado do bloco.
Depois, às 15h, Lula e Alckmin participam de sessão plenária dos líderes.
A Bolívia é um país associado ao Mercosul desde 1996, mas deu início ao processo de entrada do bloco somente em 2015. O assunto já havia sido pautado pela Comissão de Relações Exteriores da Câmara, em 2018, no Brasil.
No governo de Jair Bolsonaro (PL), no entanto, o acordo travou, já que o então presidente era contra a adesão do país ao bloco
devido a divergências ideológicas.
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