O presidente da França, Emmanuel Macron, chegou nesta terça-feira (24) a Tel Aviv, capital financeira de Israel, para se encontrar com o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu , e o presidente, Isaac Herzog. O mandatário francês também irá se reunir com líderes da oposição.
Em encontro com Herzog, Macron afirmou que Israel e a França estão "lado a lado" e que o principal objetivo das duas nações deveria ser a libertação dos reféns em Gaza.
“É nosso dever lutar contra o terrorismo, sem qualquer confusão e sem ampliar este conflito”, disse o francês.
Ao lado de Netanyahu, Macron propôs a criação de uma "coalizão internacional" para combater o Hamas.
"Quero propor aos nossos parceiros da coalizão anti-Isis no Iraque e na Síria uma coalizão internacional e regional para combater o Hamas e os grupos terroristas que nos ameaçam", disse.
O francês defende que haja uma luta "sem piedade, mas não sem regras". "Somos democracias que, combatendo o terrorismo, asseguram ajuda internacional e não miram civis em Gaza nem em qualquer lugar", destacou.
Através das redes sociais, Macron disse estar ligado a Israel "através do luto".
"Trinta dos nossos compatriotas foram assassinados em 7 de outubro. Outros nove ainda estão desaparecidos ou mantidos como reféns. Em Tel Aviv, com as suas famílias, expressei a solidariedade da Nação", escreveu o presidente da França.
O grupo terrorista Hamas mantém mais de 200 pessoas como reféns, que estão escondidos em “locais e túneis seguros” dentro de Gaza, de acordo com autoridades da organização.
Segundo Israel, entre os reféns há 20 crianças e entre 10 e 20 pessoas com mais de 60 anos .
Na última sexta-feira (20), o Hamas havia libertado duas reféns estadunidenses, mãe e filha. Na segunda-feira (23), mais duas mulheres foram libertas: Nurit Cooper, de 79 anos, e Yocheved Lifshitz, de 85.
O confronto entre Israel e Hamas, iniciado em 7 de outubro, já deixou mais de 6 mil mortos , segundo o último balanço do Ministério da Saúde de Gaza. O número de palestinos mortos é de 4.651 e 13,5 mil feridos só na Faixa de Gaza. Entre os israelenses, são 1.405 mortos e 4 mil feridos. Na Cisjordânia, há também 69 vítimas e outros 1.250 feridos.
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