Covid-19: Brasil testa três das seis principais vacinas em desenvolvimento

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), seis  vacinas candidatas contra a Covid-19 estão na fase 3, de testes em humanos, a última etapa antes da aprovação: as da Sinovac Biotech (China), do Instituto Biológico de Wuhan/Sinopharm (China), do Instituto Biológico de Pequim/Sinopharm (China), de Oxford/AstraZeneca (Reino Unido), da BioNTech/Pfizer (Alemanha/EUA) e da Moderna/NIAID (EUA). Três delas são testadas no Brasil, e um quarto teste pode começar no país em breve.

A vacina de Oxford, que segundo a OMS é a que está “mais avançada” no mundo todo, será testada em cinco mil voluntários em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador (BA). Na capital paulista, as primeiras doses já foram aplicadas em profissionais da saúde.

O Ministério da Saúde fechou acordo com a AstraZeneca de transferência de tecnologia para a fabricação da vacina no Instituto Bio-Manguinhos, da Fiocruz. Insumos para a produção de 15 milhões de doses devem chegar ao Rio até dezembro, e a expectativa é que este primeiro lote seja liberado em janeiro de 2021.

A vacina da Sinovac é testada no Brasil em parceria com o Instituto Butantan (SP). Foram trazidas para o país 20 mil doses, que serão aplicadas em até 9 mil voluntários em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal. O diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, afirmou que terá inicialmente 30 milhões de doses do imunizante . Ele disse acreditar que a vacina estará disponível em janeiro.

No último dia 5, começaram os testes no Brasil da vacina da Pfizer . A pesquisa vai mobilizar mil voluntários nas cidades de São Paulo e Salvador (BA).

O Instituto de Tecnologia do Paraná fechou acordo com a Sinopharm, em julho, e deve enviar, até o fim desta semana, um pedido à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para realizar os testes da vacina chinesa com voluntários.

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