Crivella apoiador de Bolsonaro, altera número mortes por covid-19 no Rio para poder abrir comércio


A Prefeitura do Rio de Janeiro informou nesta 2ª feira (25.mai.2020) que serão divulgados a partir de agora somente o número de sepultamentos diários em seu portal de acompanhamento dos números da crise da covid-19 na cidade.
Até a semana passada, a Prefeitura e a Secretaria Estadual de Saúde do Rio informavam o número de óbitos confirmados por diagnóstico laboratorial. Mas os números foram retirados do site com a justificativa de que os laudos demoravam a ficar prontos e isso gerava acúmulo no número de mortos.
A secretaria municipal de Saúde, Ana Beatriz Busch, justifica que a divulgação das mortes ocorridas em dias anteriores em 1 só dia distorcia a informação e não refletia o tempo real da crise. O número de mortes volta ao site, mas com novo formato.
O que nós fizemos é para dar mais transparência aos dados. Hoje, quando uma pessoa falece, o cartório emite 2 documentos para a família, a guia de autorização de sepultamento e a certidão de óbito. Neste momento, o cartório fica com uma cópia da guia e isso vai para a secretaria municipal. O dado mais fidedigno é o dado de sepultamento nos cemitérios e é esse que vamos passar a informar. Hoje sabemos quantas pessoas foram sepultadas por dia. Esse é o dado que, sem prejuízo aos outros, a gente vai passar a divulgar“, afirmou.
A mudança vale apenas para a divulgação no painel da Prefeitura e o número de mortes repassado à secretaria estadual ainda será de acordo com as confirmações por exame.

Igrejas voltam a funcionar

Durante entrevista concedida nesta 2ª feira (25.mai), o prefeito Marcelo Crivella (Republicanos) afirmou que será publicado 1 decreto para permitir o funcionamento de igrejas na capital do Rio de Janeiro. “Igrejas são atividades essenciais. Todas as atividades essenciais devem continuar funcionando. É importante para a população”, afirmou.
O prefeito é bispo licenciado da Igreja Universal do Reino de Deus. Na última 6ª feira (22.mai), esteve com o presidente Jair Bolsonaro para discutir a inclusão de igrejas na lista de serviços essenciais.
Crivella afirmou que o decreto também vai trazer as recomendações sanitárias para a volta da atividade, e citou o distanciamento social de 2 metros e o uso de máscaras, além da transmissão ao vivo para público com comorbidades.

Fonte: Poder360

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