Carla Zambelli indevidamente antecipa operação da PF contra governadores em entrevista à rádio gaúcha


“A gente já teve algumas operações da Polícia Federal que estavam ali, na agulha, para sair, mas não saíam. E a gente deve ter, nos próximos meses, o que a gente vai chamar, talvez, de ‘Covidão’", disse a deputada bolsonarista antes da ação da PF na casa de Wilson Witzel, no Rio

Em entrevista à Rádio Gaúcha na manhã desta segunda-feira (25), a deputada federal Carla Zambelli antecipou o desencadeamento da operação realizada na manhã desta terça-feira (26) contra o governador Wilson Witzel (PSC-RJ), do Rio de Janeiro, considerado inimigo por Jair Bolsonaro.

“A gente já teve algumas operações da Polícia Federal que estavam ali, na agulha, para sair, mas não saíam. E a gente deve ter, nos próximos meses, o que a gente vai chamar, talvez, de ‘Covidão’ ou de… não sei qual vai ser o nome que eles vão dar… mas já tem alguns governadores sendo investigados pela Polícia Federal”, afirmou a deputada, que tem acesso livre ao Palácio do Planalto.
“A polícia política está perseguindo os governadores?”, indagou Manuela D’Ávilla, ao divulgar o aúdio em seu Twitter na tarde desta segunda-feira.

Witzel é alvo da chamada Operação Placebo, desencadeada na manhã desta terça-feira e que é comandada por agentes da Polícia Federal de Brasília.
Segundo nota, a PF diz que a operação “tem por finalidade a apuração dos indícios de desvios de recursos públicos destinados ao atendimento do estado de emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus (COVID-19), no Estado do Rio de Janeiro”.




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