São pacientes com quadro de síndrome respiratória aguda grave (SRAG).
Entre eles podem haver contaminados pelo vírus da covid-19 ou por outros
vírus respiratórios.
"Estamos nesta semana distribuindo 320 mil testes. Temos 127 mil casos
registrados no nosso sistema para realizar a investigação laboratorial.
Então, para esta semana e para a próxima temos uma folga importante",
afirmou.
Ao todo, até o dia 7 de abril, foram realizados 153.961 testes em
pacientes com SRAG para identificar tanto covid-19 quanto influenza e
outros vírus respiratórios. Desse total, 62.985 foram específicos para
covid-19, com 13,7 mil resultados positivos, segundo dados do Ministério
da Saúde.
A previsão da pasta é a de que o Brasil alcance 100 mil casos
confirmados de covid-19 nas próximas duas semanas. Os dados atualizados
até esta quinta-feira, 9, mostram 17.857 pessoas infectadas e 941
mortes. A ordem do ministério é para que sejam submetidos a testes
apenas pessoas internadas com SRAG ou que estão nas chamadas unidades
sentinelas da rede de saúde.
"É fundamental que esses recursos sejam bem administrados pelas
secretarias estaduais. Não é para testar casos de SRAG que não sejam
internados ou não sejam por meio da vigilância sentinela. Se acabar o
teste, não temos como suprir imediatamente", disse o secretário.
Esse critério de aplicação de testes é a explicação do ministério para
os 5,3% de taxa de letalidade do novo vírus no Brasil. Como apenas os
casos mais graves são submetidos à investigação mais detalhada, a
tendência é que taxa seja superior a de países que ampliam os exames
para pacientes com sintomas leves.
"Com esse critério, a tendência é que a letalidade continue nesse
patamar de 4% ou 5%. É o comportamento de quase todos os países que têm
essa maneira de fazer testagem. Naqueles que testam em massa, também os
casos leves, claro que a letalidade têm tendência a cair", afirmou João
Gabbardo, secretário-executivo do ministério.
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