Que dia é o julgamento de Bolsonaro no STF?

 


STF inicia julgamento de Bolsonaro e aliados por tentativa de golpe em setembro

O Supremo Tribunal Federal (STF) vai iniciar, no dia 2 de setembro, o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e de outros sete acusados de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado. As sessões ocorrerão ao longo de duas semanas.

Datas e horários definidos:

  • 2/9: 9h às 12h e 14h às 19h

  • 3/9: 9h às 12h

  • 9/9: 9h às 12h e 14h às 19h

  • 10/9: 9h às 12h

  • 12/9: 9h às 12h e 14h às 19h

Quem está no banco dos réus?

Além de Bolsonaro, o processo envolve integrantes do chamado núcleo central da suposta organização criminosa, apontada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) como responsável por articular o plano golpista. São eles:

  • Anderson Torres (ex-ministro da Justiça)

  • Augusto Heleno (ex-GSI)

  • Braga Netto (ex-Casa Civil)

  • Paulo Sérgio Nogueira (ex-Defesa)

  • Almir Garnier (ex-comandante da Marinha)

  • Alexandre Ramagem (ex-diretor da Abin)

  • Mauro Cid (ex-ajudante de ordens da Presidência)

Acusações contra Bolsonaro

Segundo a PGR, Bolsonaro teria atuado como líder e maior beneficiário das ações que buscavam impedir a posse de Lula (PT) após as eleições de 2022.

Entre os crimes atribuídos a ele estão:

  • Organização criminosa armada – estrutura com quatro ou mais pessoas, uso de armas e divisão de tarefas para cometer ilícitos;

  • Tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito – uso de violência ou ameaça para restringir os poderes constitucionais;

  • Golpe de Estado – tentativa de depor o governo legitimamente eleito;

  • Dano qualificado ao patrimônio da União – destruição ou deterioração de bens públicos;

  • Deterioração de patrimônio tombado – ataque a bens protegidos por lei ou decisão judicial.

A soma das penas pode chegar a 43 anos de prisão.

Como será o julgamento?

A denúncia apresentada pela PGR será analisada pelo plenário do STF, atualmente composto por Cristiano Zanin (presidente), Cármen Lúcia, Luiz Fux, Alexandre de Moraes e Flávio Dino.

  • Se absolvidos: o processo é arquivado.

  • Se condenados: os ministros definirão a pena individual, além de possíveis sanções civis e administrativas, como:

    • pagamento de indenizações por danos materiais e morais coletivos;

    • perda de cargos e mandatos eletivos (quando a pena superar quatro anos de prisão).


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