O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) fez um apelo nesta quinta-feira (28) ao mandatário Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pela aprovação de uma anistia aos acusados de envolvimento em uma tentativa de golpe de Estado , como forma de "pacificar" o país.
"Para
nós pacificarmos o Brasil, alguém tem que ceder. Quem tem que ceder? O
senhor Alexandre de Moraes. A anistia, em 1979: foi anistiada gente que
matou, que soltou bomba, que sequestrou, que roubou, que sequestrou
avião, e 'vamos pacificar, zera o jogo daqui para frente'. Agora, se
tivesse uma palavra do Lula ou do Alexandre de Moraes no tocante à
anistia, estava tudo resolvido", afirmou Bolsonaro em entrevista para a
revista Oeste.
"Não
querem pacificar? Pacifica. Eu apelo aos ministros do Supremo Tribunal
Federal, eu apelo. Por favor, repensem, vamos partir para uma anistia",
acrescentou.
O ex-presidente é um dos 37 indiciados pela Polícia Federal pelos supostos crimes de golpe de Estado, abolição violenta do Estado de Direito e organização criminosa. No entanto, ele classificou o relatório da PF como "peça de ficção" integrante de uma "perseguição política".
"Querem arrumar uma maneira de me tirar de combate. Alguns acham até que não é nem tornar inelegível por mais tempo ou uma condenação. Querem é executar. Vou acabar sendo um problema para eles trancafiado", afirmou o ex-mandatário.
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