Pablo Marçal faz desabafo após confusões em debate: 'Sou visto como um imbecil'

 


Candidato à Prefeitura de São Paulo , Pablo Marçal (PRTB)  admitiu nesta terça-feira (24) que seu comportamento em debates tem levado algumas pessoas a vê-lo como um "imbecil" . Em coletiva de imprensa, ele afirmou: “Sei que ainda sou visto como um imbecil. Mas se eu não chamasse atenção, não teria como”. Marçal defendeu sua estratégia, dizendo que sua campanha enfrenta desvantagens em comparação às dos outros candidatos.

Marçal reconheceu ter provocado o atual prefeito Ricardo Nunes (MDB) durante o debate organizado pelo Flow , onde ambos trocaram ofensas, associando um ao outro ao PCC . “Eu não quero lacrar, mas é minha única saída que eu tenho. Eu não sou esse idiota”, declarou, justificando que suas redes sociais são sua principal ferramenta para tentar equilibrar a disputa que, segundo ele, é desproporcional.

Sobre o episódio de agressão envolvendo seu assessor Nahuel Medina , que deu um soco no marqueteiro de Nunes, Duda Lima , após o debate, Marçal alegou que Medina agiu em legítima defesa. Segundo ele, Duda Lima teria provocado o assessor, tentando tirar seu celular e o arranhando no peito.

Durante a coletiva, Marçal ainda anunciou dois nomes para possíveis cargos em sua gestão, caso seja eleito. Marcos Cintra , ex-secretário especial da Receita Federal no governo Bolsonaro , foi confirmado para a Secretaria da Fazenda, e Wilson Pollara , para a Secretaria de Saúde.

Empate triplo

A Pesquisa Quaest, divulgada nesta terça-feira (24), apresenta novos números para a corrida eleitoral à Prefeitura de São Paulo. Os três primeiros colocados, Ricardo Nunes (MDB), Guilherme Boulos (PSOL) e Pablo Marçal (PRTB) seguem empatados tecnicamente, apesar de Nunes ter oscilado positivamente 1%  em comparação com o último levantamento.

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No primeiro cenário, o atual prefeito lidera numericamente com 25% das intenções de voto, um ponto percentual a mais que a pesquisa anterior, realizada em 18 de setembro. Guilherme Boulos (PSOL) manteve seus 23%, seguido por Pablo Marçal (PRTB) com 20%, que também não teve variação.

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