Hezbollah lança mais de 100 foguetes contra Israel

 


As Forças Armadas de Israel afirmaram que dezenas de foguetes foram disparados do Líbano para o norte do território israelense nesta sexta-feira (20). O Hezbollah , que prometeu retaliação após o ataque de ontem e a explosão de pagers na terça , afirmou que o seu alvo eram as bases militares de Israel.

"Cerca de 140 foguetes foram disparados do Líbano no espaço de uma hora", disse uma porta-voz militar à AFP.

Os disparos foram efetuados após as Forças Armadas israelenses afirmarem que, durante a noite, atingiram dezenas de lançadores de foguetes do Hezbollah que estavam prontos para serem usados contra Israel. Este foi o maior ataque aéreo contra posições do grupo paramilitar em solo libanês desde o começo da guerra em Gaza.

Na manhã desta sexta, sirenes e sinais de alerta soaram em cidades e vilarejos ao longo de toda a fronteira norte de Israel, em meio às rodadas de foguete disparadas pelo Hezbollah.

O exército de Israel confirmou o lançamento de 60 projéteis contra a cidade de Sefad, sendo parte deles abatida e o restante caindo em áreas abertas. Menos de 30 minutos após o primeiro ataque, uma segunda rajada de foguetes foi detectada pelas autoridades.

As forças de segurança israelenses emitiram alertas para várias regiões do norte do país, em meio ao aprofundamento de tensões com o Hezbollah. Moradores de comunidades na Galileia foram advertidos a se manterem perto de abrigos antibomba, diante das ameaças do Hezbollah de intensificar os combates.

Hezbollah assume autoria de ataque após explosão de pagers

O Hezbollah afirmou ter disparado uma série de foguetes contra as bases militares israelenses em retaliação aos ataques no sul do Líbano. A tensão entre Israel e o grupo paramilitar se elevou rapidamente após a detonação de milhares de pagers e walkie-talkies do movimento libanês, atribuído a uma ação secreta israelense. Israel não comentou o caso.

O grupo disse ter lançado "salvas de foguetes Katyusha" contra pelo menos seis "quartéis-generais" e bases do exército israelita, incluindo uma "base principal de defesa aérea".

Ao longo de quase um ano, os ataques de Israel se concentraram no grupo militante palestino Hamas em Gaza, mas suas tropas também se envolveram em trocas de tiros quase diárias contra os militantes do Hezbollah.

As trocas de tiros entre as fronteiras deixaram centenas de mortos no Líbano, em sua maioria combatentes, e dezenas em Israel, incluindo soldados. Milhares de pessoas de ambos os lados da fronteira foram obrigadas a fugir de suas casas.

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