Candidatura de Pablo Marçal pode ser impugnada após ação movida por Tabata Amaral

 


O diretório municipal do PSB em São Paulo, liderado pela deputada federal e candidata à prefeitura da capital, Tabata Amaral, entrou com uma ação na Justiça Eleitoral para solicitar a impugnação da candidatura de Pablo Marçal (PRTB). De acordo com a Folha de S.Paulo, a alegação é que Marçal não atendeu aos requisitos estatutários necessários para se candidatar.

Segundo o estatuto do PRTB, qualquer candidato deve estar filiado ao partido por pelo menos seis meses antes da convenção para que sua candidatura seja válida.

Marçal se filiou ao partido em 5 de abril, enquanto a convenção para a escolha dos candidatos ocorreu em 4 de agosto, resultando em apenas quatro meses de filiação, em vez dos seis meses exigidos.

Os advogados do PSB argumentam que, além da regra geral de filiação de seis meses antes das eleições, que estão previstas para 6 de outubro, há uma norma específica no estatuto do PRTB.

Essa norma específica determina que, em situações de comissão provisória partidária — como é o caso atual do PRTB —, os candidatos devem ter pelo menos seis meses de filiação para serem considerados aptos.

O pedido de impugnação está agora sob análise da Justiça Eleitoral, que precisará decidir se a irregularidade na filiação de Marçal compromete sua elegibilidade para as eleições de outubro.

Disputa em São Paulo

Atualmente, Pablo Marçal é um dos principais candidatos, com cerca de 14% das intenções de voto, empatado em terceiro lugar com o apresentador Datena (PSDB). Em contraste, Tabata Amaral aparece na quinta posição com 7% das intenções.

Liderando a corrida eleitoral estão Ricardo Nunes (MDB) com 23% e Guilherme Boulos (PSOL) com 22%. Outros candidatos incluem Marina Helena (Novo) com 4%, João Pimenta (PCO) com 2%, e Altino (PSTU) com 1%. Ricardo Senese (UP) e Fernando Fantauzzi (DC) foram mencionados, mas não alcançaram 1%, enquanto 11% dos eleitores indicaram votos em branco ou nulo, e 3% não opinaram.

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