Presidente do Grêmio afirma que paralisação imediata é necessária para garantir 'mínimo de equilíbrio técnico


 

Embora esteja fora do bloco da Liga Forte União, que em conjunto pede a paralisação do Brasileirão da Série A, o Grêmio está unido na causa em função das vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. 

Além do drama das enchentes, o clube entende que a paralisação imediata seria essencial para que a competição não seguisse diante do desequilíbrio gerado para os clubes, contando Inter e Juventude.  

O presidente do Grêmio, Alberto Guerra, apoiou a manifestação da LFU na noite de segunda-feira e explicou ao blog por que o clube não quer esperar pelo Conselho Técnico da CBF em 27 de maio.

"O Grêmio também entende que duas ou três rodadas deveriam ser adiadas para garantir um mínimo de equilíbrio técnico", justificou o mandatário tricolor em contato com o blog.

Um dos argumentos da CBF para não paralisar tudo agora é que a Conmebol não fará o mesmo. Inclusive, está discutindo com Grêmio e Inter a remarcação dos jogos previstos para junho.

Devido a esse adiamento, os clubes concordaram que seria ideal paralisar o Brasileiro agora. A ideia é retomar os treinos para voltar a competir no mesmo nível, quem sabe, a partir de junho.

No pedido da LFU, a paralisação iria até o dia 1/6, quando o campeonato retornaria. A CBF, no entanto, está aguardando a manifestação dos demais clubes, da Série A, mas também das Série B, C e D.

A partir daí, a entidade convocará os Conselhos Técnicos de cada divisão, receberá o posicionamento dos clubes e dará um parecer com base nos desdobramentos.

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