Os militares do Exército Brasileiro que compartilharam, no domingo (26), a informação falsa de que um dique havia rompido na cidade de Canoas, no Rio Grande do Sul , foram afastados de suas atividades.
O falso alerta levou a evacuação do bairro Mathias Velho, um dos mais afetados pelas enchentes no estado. Na noite de domingo, os moradores foram orientados a sair imediatamente do bairro por causa do suposto rompimento do dique - que, na verdade, não rompeu.
O alerta circulou pelas redes sociais e deixou os moradores assustados. A prefeitura de Canoas fez publicações para desmentir a informação e compartilhou o comunicado oficial do Exército sobre o alarme falso.
No comunicado, o Exército explica que os agentes eram da 14ª Brigada de Infantaria Motorizada, Grande Unidade subordinada à 5ª Divisão de Exército, e faziam parte da Operação Taquari 2, que prestam ajuda humanitária em Canoas.
Além disso, afirma que 'tal situação decorreu de um grave erro de procedimento', e que 'os militares diretamente envolvidos foram afastados de suas atividades durante o processo de investigação'.
Mais de 580 mil desabrigados
No Rio Grande do Sul, mais de 580 mil pessoas estão desabrigadas e
169 foram mortas na maior tragédia climática da história do estado, que
afetou 2,3 milhões de pessoas, de acordo com a última atualização da
Defesa Civil neste domingo (26).
0 Comentários