O Twitter informou ao STF que uma falha técnica permitiu que perfis bloqueados realizassem transmissões ao vivo.

 


A disputa entre a Justiça brasileira e o antigo Twitter avançou para um novo capítulo nesta sexta-feira (26). O Supremo Tribunal Federal (STF) cobrou explicações da rede social de Elon Musk sobre como perfis com bloqueio judicial conseguiram realizar transmissões em áudio ao vivo (nos Espaços). A empresa alegou que isso ocorreu devido a uma "falha operacional" da plataforma.

"A referida falha operacional, embora tenha permitido acesso limitado a elementos não essenciais das contas via aplicativo móvel, foi pontual e não representa uma violação das ordens judiciais proferidas pelos E. STF e TSE [Tribunal Superior Eleitoral]", afirmou a defesa da empresa no país.

Bloqueados, exceto nos Espaços

A Polícia Federal informou ao STF que, embora esses perfis permaneçam bloqueados para a realização de novas publicações, o Twitter não impedia sua participação nas salas de bate-papo em áudio ao vivo da rede social. Diante disso, em 20 de abril, o ministro Alexandre de Moraes deu cinco dias para que a plataforma se explicasse.

Usando seu perfil na plataforma, Musk pediu o impeachment do ministro Alexandre de Moraes e até ameaçou desrespeitar decisões da Justiça brasileira. Posteriormente, a empresa recuou e informou que, de fato, cumprirá as ordens judiciais no Brasil.

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