Valdemar Costa Neto, presidente do PL, foi preso não apenas pela posse ilegal de arma de fogo , mas também por suspeita de usurpação mineral. Ele foi detido em Brasília, no edifício do Brasil 21, durante o cumprimento de mandados de busca e apreensão pela Polícia Federal.
O caso ganhou contornos ainda mais complexos com a descoberta de que Valdemar detinha em sua posse 39 gramas de ouro, levantando questões sobre a origem do metal precioso e sua possível extração ilegal.
A perícia está empenhada em identificar a proveniência do ouro, inclusive investigando se foi retirado de terras indígenas, o que agravaria ainda mais a situação do presidente nacional do PL.
A combinação de crimes, envolvendo posse ilegal de arma e usurpação mineral, torna o caso inafiançável, segundo as autoridades. A legislação brasileira, especificamente o artigo 55 da Lei 9.605/98, tipifica a usurpação mineral como crime, estabelecendo penas que variam de seis meses a um ano de detenção, além de multa, para quem realiza a exploração de recursos minerais sem a devida autorização legal.
A Operação Tempus Veritatis, responsável pela prisão de Valdemar Costa Neto, investiga uma organização criminosa suspeita de planejar um golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro (PL-RJ) na Presidência após a derrota nas eleições de 2022.
O líder político estava entre os alvos de busca e apreensão da operação, que também visava a sede do Partido Liberal, situada no mesmo edifício onde o presidente do partido reside.
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