Subiu para 36 o número de mortos pela passagem do ciclone no Rio Grande do Sul, que se formou no estado na última segunda-feira (4). Até o começo da noite de quarta-feira (6), o governo confirmou mais cinco vítimas do ciclone no pior desastre natural do estado nos últimos 40 anos.
O governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) lamentou os falecimentos nas redes sociais. "Lamentamos cada vida perdida e estamos trabalhando para fazer todos os resgates possíveis nas regiões mais atingidas. Milhares de pessoas já foram salvas por nossas equipes", escreveu.
Na publicação, Leite disse que está se dirigindo, neste momento, para "visitar as localidades atingidas, acompanhado de ministros do Governo Federal".
De acordo com ele, 15 dessas mortes foram registradas na cidade de Muçum, na região central do estado. O governador ainda informou que este é o maior número de mortes devido a um evento climático já ocorrido no estado.
O Corpo de Bombeiros encontrou 15 corpos ao fazer uma vistoria em uma casa nessa terça-feira (5), segundo a Defesa Civil. Outras seis vítimas foram confirmadas entre segunda (4) e ontem, em cidades do Norte do estado.
O ciclone levou à elevação do nível de água dos rios, provocando enchentes e fazendo com que muitos moradores tenham ficado ilhados em cima de telhados de casas em alguns municípios.
Até o início da tarde desta quarta, a Defesa Civil mantém o alerta de inundação para o Rio Caí e o Rio Taquari. A orientação é que as famílias que morem perto das margens deixem as casas devido ao risco de alagamento.
Em caso de emergência ou necessidade de resgate, os moradores devem ligar para a Brigada Militar (190) ou para o Corpo de Bombeiros (193).
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