Nesta quarta-feira (19), a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu adiar a decisão sobre a liberação ou não da venda de testes rápidos de Covid-19 para que a população possa fazer o exame em casa.
Quatro diretores da agência optaram por adiar a decisão para que eles possam cobrar mais dados do Ministério da Saúde sobre os chamados autotestes . A liberação foi solicitada pela pasta após a explosão de casos da doença com o avanço da variante Ômicron.
Embora a relatora do processo tenha votado pela liberação, a maioria dos integrantes da Anvisa não concordou com a decisão.
Em apresentação, o diretor da agência, Rômison Rodrigues Mota, sugeriu a realização de diligências, em um prazo de 15 dias, para cobrar o Ministério da Saúde a formalização de uma política pública antes de decidir sobre a liberação do autoteste.
Além do presidente da Anvisa, mais dois diretores concordaram com a posição, fechando quatro votos favoráveis a aguardar mais informações, contra somente um voto pela liberação.
Os diretores da agência também criticaram a falta de política pública do Ministério da Saúde para testar a população em massa e a falta de regulamentação sobre o uso do autoteste.
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