A Pfizer informou na tarde de hoje ao secretário de Saúde Daniel Soranz, da Prefeitura do Rio, que a farmacêutica teria fechado três contratos de fornecimento com o governo brasileiro, sendo o último deles assinado no dia 29 de novembro de 2021, que prevê a entrega de 100 milhões de doses de vacinas para o Brasil em 2022.
A resposta da empresa aconteceu diante do interesse do município do Rio em garantir doses de vacina para as mais de 500 mil crianças entre 5 e 11 anos de idade.
O retorno da Pfizer altera os planos do município, já que o contrato firmado com o governo federal já engloba o fornecimento de novas versões da vacina, inclusive para diferentes faixas etárias.
A empresa explicou que, neste momento, não é possível dar andamento a uma negociação de fornecimento em nível municipal.
Governo federal, porém, ainda mostrava indecisão sobre o assunto
No mesmo dia em que a Anvisa comunicou que a vacina pediátrica da Pfizer teria sido aprovada, o líder do executivo fez uma live se mostrando contra a vacinação de crianças. Bolsonaro nunca demonstrou estar de acordo com o assunto.
Hoje (22), o vice-presidente também comentou sobre a vacinação de crianças e disse que o governo ainda estava indeciso sobre o tema.
“O governo está querendo tomar sua decisão. Existem alguns conflitos em relação a esse assunto e ele quer estar 100% calçado na hora de iniciar esse processo”, disse Mourão.
Mourão também criticou a atitude de governadores em tentarem negociar com a farmacêutica doses de vacina para as crianças de 5 a 11 anos.
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