O impacto das variantes do coronavírus sobre a ação das vacinas ainda é incerto. É isso o que apontou cientistas brasileiros ao Jornal Estado de São Paulo.
De acordo com os especialistas, como o surgimento dessas cepas é recente, não foi possível realizar grandes estudos para assegurar de que forma essas mutações afetam os imunizantes.
Uma pesquisa da Universidade Rockfeller, dos EUA - que foi publicada na terça-feira, mas ainda sem revisão de pares -, mostrou, entretanto, que as vacinas da Pfizer e da Moderna podem ter sua eficácia reduzida por essas variantes, mas não a ponto de invalidar o produto.
"Apesar da ação neutralizante dos anticorpos ter diminuído, ele ficou acima do necessário para proteger alguém da doença. Mas fica o alerta: já temos variantes capazes de diminuir a capacidade das vacinas. Não podemos deixar o vírus circular livremente", diz a biomédica Mellanie Fontes-Dutra, coordenadora da Rede Análise Covid-19 .
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