O Datafolha publicou no último domingo (16) uma nova pesquisa sobre a avaliação do desempenho das instituições. O Congresso Nacional teve aumento da reprovação, enquanto o STF (Supremo Tribunal Federal) se manteve estável tanto nos índices de aprovação quanto reprovação.
As taxa de aprovação dos parlamentares do Congresso Nacional foram as seguintes:
Ótimo ou bom: 17% (Pesquisas anteriores: 18%, 14%, 16%, 16% e 22%)
Ruim ou péssimo: 37% (32%, 45%, 35%, 38% e 32%)
Regular: 43% (47%, 38%, 45%, 42% e 41%)
Não sabe: 4% (4%, 3%, 4,%, 4% e 5%)
Dentre as pessoas que confiam nas declarações do presidente Jair Bolsonaro , apenas 23% aprovam o trabalho dos deputados e senadores. O Congresso tem mais apoio entre os cidadãos que têm ensino fundamental completo, com 21%; renda familiar mensal de até 2 salários mínimos, 22%; assalariados sem registro, 25%.
Cerca de 49% das pessoas com ensino superior rejeitam o trabalho do Congresso; 51% dos mais ricos, com renda mensal até 10 salários mínimos, também reprovam o trabalho dos parlamentares; empresários são 54% os que reprovam e entre os opositores do governo Bolsonaro, 52% reprova.
O STF não teve alterações drásticas dos números:
Ótimo ou bom: 27% (Pesquisas anteriores: 30% e 19%)
Ruim ou péssimo: 29% (26% e 39%)
Regular: 38% (40% e 38%)
Não sabe: 6% (5% e 4%)
Assim como o Congresso, a aprovação do STF é maior entre pessoas que têm ensino fundamental, com 32%; renda familiar mensal de até dois salários mínimos, 31%; assalariado sem registro, 42%; e desempregados , 33%.
Os homens rejeitam mais o STF do que as mulheres, são 37%; pessoas com graduação também reprovam a atuação dos ministros, 43%; renda familiar mensal de mais de 10 salários mínimos, 52%; e entre os que aprovam o governo Bolsonaro, 41%.
A pesquisa ouviu 2065 pessoas pelo telefone entre os dias 11 e 12 de agosto em todas as regiões do país. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos.
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