"Quando a pessoa vai à agência e mostra que é ela mesma,
nós liberamos rapidamente. Se ela não for, ficará, sim, bloqueada,
porque essa questão de fraude nesse momento de pandemia é inaceitável",
disse o presidente da Caixa
.
Nesta terça-feira, Guimarães afirmou que “centenas de
milhares” de contas poupanças sociais digitais do banco — movimentadas
pelo app Caixa Tem
e usadas por beneficiários do auxílio emergencial — foram suspensas por
suspeita de fraude. Do total de trabalhadores com benefícios aprovados,
5% tiveram as contas bloqueadas pela instituição financeira.Guimarães apontou que irregularidades ocorreram no início do cadastramento dos trabalhadores interessados em receber o auxílio emergencial. Segundo ele, como muitas pessoas não tinham celular, a Caixa permitiu que um mesmo aparelho pudesse abrir mais de uma conta, o que foi o “cerne da fraude”: "temos provas de que a grande maioria foi utilizada por hackers. Mas algumas pessoas honestas foram penalizadas".
Ele informou que os responsáveis já foram identificados “e rapidamente serão penalizados”. Além das fraudes, Guimarães explicou que há um grupo de pessoas que, mesmo após ter recebido uma ou mais parcelas, pode ter tido o auxílio bloqueado. Mas, nesse caso, não há relação com golpes.
Por meio de nota, a Caixa informou que a área de segurança do banco monitora as contas e os acessos e, em caso de suspeita, realiza o bloqueio das contas. Dessa forma, os usuários do Caixa Tem que receberem a mensagem “Procure uma agência da Caixa com seu documento de identidade para regularizar seu cadastro” devem seguir essa orientação para a regularização do acesso e da conta.
O banco esclareceu que quando uma suspeita de crime é detectada, a Polícia Federal é acionada e recebe todas as informações para investigações e intervenções necessárias.
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