Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, é sondado para entrar no governo


O presidente do Flamengo, Rodolfo Landim tem conversado com a equipe econômica. “É 1 quadro muito bom”, disse ao Poder360 Paulo Guedes, ministro da Economia –que é flamenguista.

Além de sua encarnação como dirigente de futebol, Landim fez engenharia na UFRJ. Formou-se em 1979. Entrou para a Petrobras em 1980 e lá ficou por 26 anos. É uma das maiores autoridades no Brasil sobre o setor de óleo e gás.
Por sugestão de Paulo Guedes, o ministro das Minas e Energia, Bento Albuquerque, entrou em contato com Landim na semana passada.
Landim tinha uma longa conversa marcada na 3ª feira (7.jul.2020) com Paulo Guedes, em Brasília. Deveria também almoçar com Jair Bolsonaro.
Por causa da confirmação de que o presidente está com covid-19 e por Guedes ter estado com Bolsonaro, a reunião Landim foi desmarcada.
Outro que estaria também ontem, 3ª feira, com o ministro da Economia para uma importante conversa era Salim Mattar, secretário Especial de Desestatização e Desinvestimento. A reunião também foi cancelada por causa do risco de contaminação.
Há rumores dentro do governo sobre Mattar estar insatisfeito com as dificuldades para privatizar empresas. Sua saída, entretanto, não é confirmada por ninguém da cúpula da equipe econômica nem pelo próprio secretário, que sempre fala em ajudar a administração Bolsonaro.
Landim até agora tem resistido a assumir alguma função formal no governo. Prefere ficar como conselheiro. O cartola reluta em deixar a presidência do Flamengo, sonho que conseguiu realizar e que não gostaria de abandonar no meio (seu mandato vai até o fim de 2021).
A aproximação da equipe econômica de Landim com Guedes se dá por causa do relativo fracasso até agora do chamado Novo Mercado do Gás. O governo Bolsonaro reduzir à metade o custo do gás, prometendo energia barata para impulsionar o crescimento do país. Nada deu certo até agora.
As empresas que atuam no setor de óleo e gás do pré-sal não enxergam viabilidade econômica em trazer o gás para o continente, pois não há infraestrutura no país. Preferem reinjetar o combustível.
A ideia de ter algum especialista em óleo e gás no governo é para tentar viabilizar o uso desse combustível.

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