Na semana passada, a Royal Society, principal corpo científico do País, solicitou ao governo que reforce junto à população a necessidade de tomar doses diárias de vitamina D. Pedidos semelhantes vieram do National Institute for Health and Care Excellence e da Scientific Advisory Commission on Nutrition.
Pessoas com deficiência de vitamina D podem ter sintomas mais graves do coronavírus, segundo um estudo feito pela Universidade Northwestern, nos Estados Unidos. Os pesquisadores descobriram que, nos países com as maiores taxas de letalidade da covid-19 (como é o caso de Itália, Espanha e Reino Unido), os pacientes fatais tinham níveis mais baixos da vitamina se comparados com vítimas de países que não foram tão afetados pelo vírus.
Outro estudo, realizado por cientistas da cidade de Turim, na Itália, aponta que a vitamina não é uma cura, mas, sim, uma ferramenta capaz de reduzir os fatores de risco da doença. A pesquisa mostrou que a maioria dos pacientes hospitalizados por covid-19 observados apresentou falta da vitamina D, especialmente os idosos.
No Brasil, o governo zerou o imposto sobre o suplemento de vitamina D. A medida também isentou outros 40 produtos médico-farmacêuticos considerados eficientes no tratamento da doença, como o zinco e o paracetamol.
Logo no início da pandemia, as vendas de vitamina D dispararam. Levantamento realizado pela rede de franquias Bio Mundo, de produtos saudáveis, mostrou uma alta de 405% na demanda pelo suplemento, em março.
0 Comentários