Foram mais de 6 horas de depoimento aos investigadores da PF e da Procuradoria-Geral da República (PGR) que apuram possíveis interferências políticas de Bolsonaro na Polícia Federal.
O delegado também disse que foi comunicado de sua demissão em uma ligação do próprio presidente, na noite de 23 de abril. No telefonema, Bolsonaro comunicou Valeixo que sua exoneração –termo técnico para demissão– seria “a pedido”, como se o próprio Valeixo tivesse solicitado a saída. O ex-diretor-geral da PF relatou não se incomodar com o fato e que, por isso, não discordou do presidente.
Maurício Valeixo declarou ainda que nunca recebeu pedidos de interferência por parte de Bolsonaro em investigações ou de acessos à informações de investigações sigilosas.
O inquérito contra o presidente foi aberto depois de declarações feitas pelo ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, ao deixar o governo Bolsonaro depois da demissão de Maurício Valeixo.
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