São Paulo passa dos 100 mil casos confirmados de coronavírus


O estado de São Paulo passou a marca de 100 mil pessoas com a covid-19. O número foi divulgado pela Secretaria de Saúde nesta sexta-feira, 29. Segundo o balanço, há 101.556 casos confirmados e 7.275 vítimas da doença. Em apenas um dia, foram adicionados ao relatório diário 5.691 testes positivos e 295 óbitos.
No dia 13 de maio eram 51.097 casos confirmados. Ou seja, o número quase dobrou em 16 dias. Das 645 cidades do estado, 522 registram pelo menos um caso. Destas, 263 tiveram pelo menos um óbito.
Se fosse um país, São Paulo teria mais infectados que o Canadá, com 90.670, o Chile, com 90.638, e até mesmo a China, onde a pandemia começou, que registra 84.119 casos, segundo a Universidade Johns Hopkins. O Brasil tem 438.238 pessoas com a covid-19 e 26.754 mortes, no último balanço divulgado pelo Ministério da Saúde, na quinta-feira, 28.
De acordo com o governador João Doria (PSDB), a evolução da doença está dentro do que foi projetado nos modelos matemáticos do Comitê de Saúde, responsável pelos planos de enfrentamento ao coronavírus no estado.
“Não é nenhuma surpresa ou fato novo, embora há sempre que lamentar as pessoas infectadas e, sobretudo, as pessoas que foram a óbito. Mas a evolução está dentro daquilo que as curvas indicaram e, portanto, não há nenhum risco de descontrole e de colapso em São Paulo e em parte alguma da capital, nem na grande São Paulo, nem no litoral e muito menos no interior”, disse ele em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes nesta sexta-feira.

Reabertura da economia

Na última quarta-feira, 27, Doria anunciou uma nova fase do Plano São Paulo para iniciar a reabertura da economia e flexibilização da quarentena que já dura dois meses. A partir do dia 1º de junho, 17 regiões vão ser classificadas em 5 níveis que variam do isolamento social atual até uma abertura total.
Vai caber aos prefeitos decidir como será a abertura de alguns setores da economia. Até domingo, 31, continua valendo a quarentena em todo o estado.
São dois principais critérios levados em conta para definir em qual fase está uma região: média semanal da taxa de ocupação de leitos de UTI exclusivas para pacientes contaminados pelo coronavírus e o número de novas internações no mesmo período.
A região metropolitana está na vermelha, a da atual quarentena, enquanto a capital está na fase seguinte, a amarela.
O prefeito Bruno Covas (PSDB) disse, nesta sexta, que, por enquanto, nada muda em relação ao isolamento. A Vigilância Sanitária é quem vai determinar quais estabelecimentos poderão abrir, mas não definiu uma data para que isso aconteça.

Por: Exame

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