Própolis e vitamina D: venda de produtos para imunidade sobe com covid-19


Fora os segmentos de supermercado e farmácia, outro setor que está crescendo em meio à crise causada pelo coronavírus é o de produtos naturais. Levantamento realizado pela rede de franquias Bio Mundo mostra que a venda de itens que ajudam no fortalecimento da imunidade, como própolis, vitamina D e óleo de alho, disparou em março. 
Os dados da empresa compararam as vendas de 17 a 19 de fevereiro, antes do primeiro caso de coronavírus ser confirmado no país, com as de 16 a 18 de março. No período analisado, própolis e própolis verde tiveram aumento de venda de 835% e 680%, respectivamente. A venda de óleo de alho também disparou 690%, seguida pela de vitamina C (405%), glutamina (378%), mel (210%) e vitamina D (172%). 

No período analisado, as 105 lojas físicas da Bio Mundo estavam abrindo normalmente, mesmo dentro de shopping centers. Edmar Mothé, presidente e fundador da Bio Mundo, diz que as pessoas iam até as unidades “com certo desespero” em busca dos produtos. “Eles compravam seis unidades de cada item, para toda a família, com medo de faltar. Foi uma demanda absurda”, afirma.
Com o fechamento de muitas unidades para o público, a rede precisou focar na plataforma de e-commerce, que não tinha recebido muita atenção até então. Para dar conta da demanda, a empresa adotou um modelo de pedido por WhatsApp. Além disso, em março, foi iniciada uma parceria com o aplicativo de delivery colombiano Rappi. 

Apesar dos desafios de continuar com a operação funcionando mesmo com menos pessoas circulando nas ruas, Edmar está otimista com o futuro e empenhado em seguir atendendo os clientes. “Além dos produtos naturais, vendemos alimentos para pessoas com intolerâncias alimentares, como os celíacos, por isso precisamos continuar abertos”, diz. 

Vitamina D

Um estudo conduzido por cientistas na Universidade de Turim, na Itália, indicou que a vitamina D pode ser uma aliada para o combate à pandemia de coronavírus. Para os pesquisadores, a vitamina não é uma cura, mas sim uma ferramenta capaz de reduzir os fatores de risco da doença. A pesquisa apontou que a maioria dos pacientes hospitalizados por covid-19 observados apresentou falta da vitamina D, especialmente os idosos. 
No documento, os autores sugerem aos médicos que, junto as medidas gerais de prevenção, “garantam níveis adequados de vitamina D na população, mas sobretudo naqueles já infectados, em seus familiares, nos profissionais de saúde, em idosos frágeis, em pessoas em residências assistenciais, de quarentena e em todos aqueles que, por várias razões, não se expõem adequadamente à luz do sol”.

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