
“Está sendo criada à luz do recriado Conselho da Amazônia”, confirmou o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) ao Poder360.
A assinatura do decreto que lançou o Conselho da Amazônia foi feita no último dia 11, durante cerimônia no Palácio do Planalto. O grupo é coordenado pelo vice-presidente, Hamilton Mourão. O objetivo é integrar ações para “proteção, preservação e desenvolvimento sustentável” da região amazônica.
O Conselho é composto, além do próprio vice-presidente, por 14 ministros de Estado. Governadores da região criticaram o decreto por terem sido deixados de fora do grupo. Mourão, no entanto, afirmou que os governos estaduais serão ouvidos para tomadas de decisão naquela região, bem como grupos da sociedade civil.
Bolsonaro anunciou a criação do Conselho
pelo Twitter no dia 21 de janeiro. Uma semana depois, dia 28 daquele
mês, o presidente tratou da sua instalação num almoço no Ministério da
Defesa, com participação do próprio Mourão e do ministro Fernando
Azevedo (Defesa).
Desde que foi assinado o decreto, o vice-presidente já viajou duas vezes para o (CBA) Centro de Biotecnologia da Amazônia, na cidade de São Gabriel da Cachoeira (AM).
“Vou estudar, não posso aceitar aqui agora, envolve despesa, impacto negativo de mais 1 ministério. Se bem que vamos perder 1 agora… Quando o Banco Central tiver independência, não sei se perde o status de ministério”, afirmou naquele dia.
Na mesma ocasião, o presidente comentou sobre a ausência dos governadores no colegiado que compõe o Conselho da Amazônia.
“Se quiser que eu coloque governadores, secretários de grandes cidades, pode ter 200 caras, sabe o que vai se resolver? Nada. Tem bastante ministros. Nós não vamos tomar decisões sobre a Amazônia sem conversar com governadores, com as bancadas dos Estados. Se botar muita gente, é passagem aérea, hospedagem, uma despesa enorme e não resolve nada”, disse.
Desde que foi assinado o decreto, o vice-presidente já viajou duas vezes para o (CBA) Centro de Biotecnologia da Amazônia, na cidade de São Gabriel da Cachoeira (AM).
MINISTÉRIO DA AMAZÔNIA
Em 13 de fevereiro, Bolsonaro foi questionado sobre a eventual criação de 1 Ministério da Amazônia, que executaria ações de preservação e de desenvolvimento da região. Ele disse que estudava a medida, mas ressaltou que havia obstáculos. Já o Poder360 apurou que a criação de 1 ministério extraordinário não está na pauta. A solução seria a secretaria, alocada no MMA.“Vou estudar, não posso aceitar aqui agora, envolve despesa, impacto negativo de mais 1 ministério. Se bem que vamos perder 1 agora… Quando o Banco Central tiver independência, não sei se perde o status de ministério”, afirmou naquele dia.
Na mesma ocasião, o presidente comentou sobre a ausência dos governadores no colegiado que compõe o Conselho da Amazônia.
“Se quiser que eu coloque governadores, secretários de grandes cidades, pode ter 200 caras, sabe o que vai se resolver? Nada. Tem bastante ministros. Nós não vamos tomar decisões sobre a Amazônia sem conversar com governadores, com as bancadas dos Estados. Se botar muita gente, é passagem aérea, hospedagem, uma despesa enorme e não resolve nada”, disse.