Os parlamentares fizeram 1 acordo para aprovar o texto e evitar que a discussão se prolongue até o ano eleitoral. Por esse motivo, o senador Izalci Lucas (PSDB-DF) retirou as 2 emendas que havia apresentado. Se fossem feitas alterações, o projeto voltaria para a Câmara. A expectativa do senador é votar a matéria no plenário amanhã.
Apenas os senadores Humberto Costa (PT-PE) e Jaques Wagner (PT-BA) foram contrários ao parecer favorável do relator, senador Arolde de Oliveira (PSD-RJ).
O texto foi enviado para o Congresso pelo governo ainda em março de 2019. O projeto de lei de reforma da Previdência dos militares também reestrutura suas carreiras. Em contrapartida às regras mais duras no sistema previdenciário civil, os militares serão beneficiados com a criação e ampliação de gratificações, assim como reajuste de soldo.
A
economia líquida esperada com as mudanças em 10 anos é de R$ 10,45
bilhões. Enquanto as novas regras para o sistema de inativos e
pensionistas evitarão gastos de R$ 97,3 bilhões, as mudanças na carreira
dos militares trarão aumento de custo de R$ 86,85 bilhões para o
Tesouro no mesmo período.