Mas Cano não é nenhum menino no futebol. Além dos 31 anos que leva nas costas, carrega também um vasto currículo, com passagens por quatro países: Argentina, Paraguai, México e Colômbia. O Brasil será o quinto país da carreira do jogador, que pela primeira vez atuará em um lugar onde não se fala espanhol.
Nascido em 1988 em Buenos Aires, Cano faz 32 anos dia 2 de fevereiro. O atacante começou a jogar no Lanús, passou ainda pelo Chacarita Jrs, mas teve pouco destaque na Argentina. Então, começou a rodar o mundo.
Foi para a Colômbia no Deportivo Pereira, passou pelo Nacional, do Paraguai, até conseguir o primeiro destaque no Independiente Medellín: conseguiu oito gols no Clausura de 2013 e 14 gols em 24 jogos em 2014 no futebol colombiano, média de 0,58 gols por jogo.
Depois de ser vice-campeão do Clausura, foi vendido ao Pachuca, do México, e defendeu ainda o León. Marcou 21 gols em 81 partidas no México, mas teve de voltar para a Colômbia para brilhar.
De novo com as cores do Independiente Medellín, fez duas temporadas incríveis. Foi artilheiro duas vezes do Clausura e duas vezes do Apertura. Somou, no total, 68 gols em 88 partidas. Ídolo em Medellín e vice-campeão nacional mais uma vez, se muda para o Rio com a força de números que o torcedor vascaíno não vê há tempos.
Um goleador é figura rara em São Januário nas últimas temporadas. Em 2019, Vanderlei Luxemburgo atuou diversas partidas sem um homem de referência. Agora, Abel Braga ganha um nome que chega amparado por grande desempenho na Colômbia.