Paolla Oliveira sobre boa forma e beleza: “Tenho profissional para tudo”


Uma das atrizes mais bonitas – e talentosas – da televisão, Paolla Oliveira já sofreu por não se adequar aos padrões. Hoje, em paz com o que vê no espelho, a atriz de 37 anos conta ter encontrado uma rotina de cuidados com a beleza e a alimentação sem neuras. "Criei uma rotina de malhação", diz a Vivi Guedes da novela A Dona do Pedaço, que nos dias em que não faz musculação corre ou pratica ioga.
Dona de uma pele-bem cuidada, ela adora lasers e cuida também da alimentação. "Aprendi a me entender. Cada corpo é um corpo", ensina ela, que não  abre mão de comer o que gosta de vez em quando e conta também com dermatologista e nutricionista. "É um privilégio a gente poder ter profissionais que te ajudem", diz.
O que você faz para a pele?
Adoro uns lasers, faço radiofrequências. Todo dia  a gente está focada em fazer uma coisa diferente (risos).
Treina todo dia?
Malho todo dia, criei uma rotina de malhação. Quando eu não malho com o Marcão, que é meu personal há dez anos e com quem eu faço musculação, eu malho com outro personal. Eu tenho, inclusive, substitutos, para que eu não deixe de malhar (risos).
Como faz quando não consegue treinar?
Quando eu estou fora, eu corro, vou na ioga. Aí, você fala assim: ‘ah, mas todo mundo tem que fazer isso?’ Não. As pessoas têm que achar a forma delas para se sentirem bem. Mas a malhação, para mim, virou não só o corpo, virou a mente, porque eu me desestresso. O meu corpo sente falta, já. Talvez porque eu tenha malhado uma vida toda, eu fico com dor.
Mesmo?
Eu me sinto mais disposta quando eu malho. E não é só a malhação lá do Marcão, mas é fazer qualquer atividade física. Danço. É estar em movimento. Eu acho que isso faz bem para a gente, em mundo onde a gente sabe que é tão fácil da gente ficar sedentário, né. Ficar assistindo filme, ficar assistindo série, uma delícia ficar lá. E mexendo no telefone. E ficar sem fazer nada. É, dar uma enrolada, rapidinho passam seis horas e você não vê. Só mexendo. E que está tudo certo. Mas eu falo por mim, eu só posso falar por mim.
Como é sua relação com a comida?
Não sei se é o brasileiro, mas basicamente, pessoas. A gente se relaciona com comida, né? (risos) A gente comemora comendo e bebendo, a gente fica triste comendo e bebendo, é  almoço em família, jantar romântico. Não deixei de fazer nada disso, mas tirei um pouco da ansiedade que tinha em cima disso. E aprendi a comer, também, no dia a dia.
De que forma?
Aprendi a me entender. Cada corpo é um corpo. Sabe essas dietas que tinham antigamente, uma revistinha de dieta que servia para todo mundo? Nada serve para todo mundo! Eu aprendi a ver o que que me faz mal, a saber o que para mim, é alimentação saudável, por exemplo. E eu tenho a ajuda de profissional para isso, não aprendo nada sozinha. Tenho profissional para tudo. Eu tenho dermatologista, nutricionista. É um privilégio a gente poder ter profissionais que te ajudem. Assim como eu entendo dessa maluquice que é fazer novela, acho justo que alguém que entenda dessas coisas me ajude. Então, eu tenho sempre um acompanhamento.
Você come de tudo ou ataca um chocolate de vez em quando?
Faço linda, sim. Cadê minha taça de vinho maravilhosa, uma cervejinha para dar uma aliviada (risos).
Seus pais são daqueles que quando você vai à casa deles falam ‘come, minha filha’?
Exatamente! Meu pai, a primeira coisa, olha, ele não quer nem saber a hora que eu vou chegar, ele fala assim: ‘você quer comer o quê?’ e eu ‘ Eu falo: ai, meu Deus do céu’. É um prazer para ele. E eu acho que, na vida, a gente não pode perder o prazer das coisas. Se comer é um prazer, que a gente tenha esse prazer, mas que a gente malhe no outro dia.