Proposta de Bolsonaro aguarda parecer e farol baixo continua obrigatório

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Após permanecer cerca de três meses parado na Câmara dos Deputados, o projeto de lei do governo Bolsonaro que flexibiliza regras de trânsito começou a ser analisado em 19 de setembro por comissão especial criada para este fim. A proposta, que prevê medidas como o fim de multa por rodar em rodovias com faróis desligados durante o dia, aguarda parecer do deputado Juscelino Filho (DEM-MA).
Por conta disso, é bom ficar atento para não levar multa. Segue valendo a regra atual, estabelecida por meio da Lei 13.290, publicada em 23 de maio de 2016 pelo então presidente Michel Temer: é obrigatório manter os faróis baixos acesos em rodovias e túneis, sob pena de cometer infração média, que acrescenta quatro pontos ao prontuário da CNH (Carteira Nacional de Habilitação) e impõe multa de R$ 130,16.
É bom destacar que as luzes de condução diurna, também conhecidas como DRLs, atualmente são aceitas no lugar dos faróis baixos. O equipamento, que fica aceso enquanto o motor está ligado, será item obrigatório de segurança em todos os automóveis zero-quilômetro vendidos no Brasil a partir de 2023. Já em 2021, terá de equipar todos os novos projetos de carros, incluindo modelos inéditos, troca de geração ou reestilização.
A fiscalização o uso de farol baixo ou DRL hoje é realizada por agentes das prefeituras, do DER (Departamento Estadual de Estradas de Rodagem) e da PRF (Polícia Rodoviária Federal).
Especificamente no caso do Rio, foram registradas de janeiro a setembro 30.084 infrações por deixar de manter acesa a luz baixa em rodovias do Estado.

O que propõe o governo

O Projeto de Lei 3.267/2019 propõe alternações no CTB (Código de Trânsito Brasileiro) e foi apresentado pessoalmente pelo presidente Jair Bolsonaro aos deputados federais. De acordo com a proposta, manter os faróis baixos acesos seria obrigatório somente em rodovias de pista simples e o descumprimento resultaria em infração leve, sem cobrança de multa - apenas três pontos na CNH.
A proposta do governo federal também prevê ampliar de 20 para 40 pontos a pontuação máxima para suspender o direito de dirigir e aumentar de cinco para dez anos a validade da Carteira Nacional de Habilitação. Também converte em advertência por escrito a penalidade ao condutor que transportar crianças fora da cadeirinha.
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