O novo presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), afirmou em seu primeiro discurso após vencer a disputa pelo comando da Casa que pretende acabar com o voto secreto nas votações que presidirá daqui para a frente.
"No que depender da minnha condução, essa será derradeira sessão do segredismo, do conforto enganoso do voto secreto", afirmou Alcolumbre ao assumir a presidência do Senado neste sábado (2). "Só com transparência em todas as nossas práticas, o Senado conquistará seu prestígio e elevará sua estatura no conjunto dos poderes. Não devemos temer a crítica das ruas, devemos ouvi-la e acolhe-la com humildade", disse.
A eleição de Alcolumbre deu-se em meio a muita polêmica, bate-boca e confusão em torno do tema. Após idas e vindas o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, anulou horas antes da votação deste sábado decisão dos senadores pelo voto aberto na escolha do presidente. Ficou determinado que a votação seria fechada.
Apesar disso, diversos senadores recusaram-se a manter o sigilo e revelaram em quem estavam votando, com declarações no plenário e até fotos de suas cédulas publicadas em suas contas nas redes sociais.
Após o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) mudar de ideia e revelar seu voto em Alcolumbre -- ele havia dito que não iria declarar em quem iria votar -- o principal adversário do democrata na disputa, senador Renan Calheiros (MDB-AL) anunciou que desistia da disputa.
Renan desistiu em meio à segunda votação -- a primeira havia sido cancelada após descobrirem 82 votos na urna. O senado possui apenas 81 senadores.
Apesar de alguns protestos, os senadores decidiram seguir com a votação ao invés de fazer uma terceira tentativa, e Alcolumbre foi eleito com 42 votos de um total de 77 -- quatro senadores não participaram da votação.
Em seu discurso, o novo presidente do Senado também aproveitou para reafirmar seu compromisso com a aprovação das reformas administrativas e econômicas. Ele também agradeceu os adversários na disputa, inclusive Renan, e afirmar que não fará nenhuma distinção entre os senadores e as legendas.
"No que depender da minnha condução, essa será derradeira sessão do segredismo, do conforto enganoso do voto secreto", afirmou Alcolumbre ao assumir a presidência do Senado neste sábado (2). "Só com transparência em todas as nossas práticas, o Senado conquistará seu prestígio e elevará sua estatura no conjunto dos poderes. Não devemos temer a crítica das ruas, devemos ouvi-la e acolhe-la com humildade", disse.
A eleição de Alcolumbre deu-se em meio a muita polêmica, bate-boca e confusão em torno do tema. Após idas e vindas o presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Dias Toffoli, anulou horas antes da votação deste sábado decisão dos senadores pelo voto aberto na escolha do presidente. Ficou determinado que a votação seria fechada.
Apesar disso, diversos senadores recusaram-se a manter o sigilo e revelaram em quem estavam votando, com declarações no plenário e até fotos de suas cédulas publicadas em suas contas nas redes sociais.
Após o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) mudar de ideia e revelar seu voto em Alcolumbre -- ele havia dito que não iria declarar em quem iria votar -- o principal adversário do democrata na disputa, senador Renan Calheiros (MDB-AL) anunciou que desistia da disputa.
Renan desistiu em meio à segunda votação -- a primeira havia sido cancelada após descobrirem 82 votos na urna. O senado possui apenas 81 senadores.
Apesar de alguns protestos, os senadores decidiram seguir com a votação ao invés de fazer uma terceira tentativa, e Alcolumbre foi eleito com 42 votos de um total de 77 -- quatro senadores não participaram da votação.
Em seu discurso, o novo presidente do Senado também aproveitou para reafirmar seu compromisso com a aprovação das reformas administrativas e econômicas. Ele também agradeceu os adversários na disputa, inclusive Renan, e afirmar que não fará nenhuma distinção entre os senadores e as legendas.