
Fritadeira elétrica ou Air Fryer. Não importa como você conhece esse produto: se você já não tem um, você provavelmente quer comprar --não à toa, está sempre entre os itens mais vendidos de varejistas. Quem ama mal acredita como a humanidade viveu anos sem isso. Mas, afinal, como funciona a tecnologia das fritadeiras que fritam sem óleo?
Bom, não tem nenhuma magia. De fato, sequer houve uma grande revolução na tecnologia que permitiu a "invenção" das Air Fryers. Basicamente, tudo o que compõe o objeto é parte de elementos que já eram usados em outras funções.
"A tecnologia que está ali é algo bem simples, uma ideia interessante. É uma resistência elétrica que vai produzir calor e altas temperaturas, como temos em chuveiros e forno elétrico. Aí, solta ar em altas temperaturas e com uma ventoinha interna o ar passa a circular, passando pelo alimento e fritando-o", explica o professor Fernando Madani, coordenador do curso de Engenharia de Controle e Automação do Instituto Mauá de Tecnologia.
Não foi nenhuma grande evolução tecnológica que levou a criar esse utilitário, nada recente. Só uma aplicação diferente mesmo
O professor explica que a resistência usada, por sinal, é semelhante à que já está presente em fornos elétricos. O que difere na fritadeira é a maneira como o equipamento funciona, com seu ar que gera uma velocidade maior para aquecer o alimento --e, também, propicia o efeito crocante típico de fritura e que difere do forno.
Basicamente, o que cozinha (este talvez seja o termo mais correto para o que ela faz) o alimento é o ar --sim, por mais doido que isso soe.
O próprio nome Air Fryer já diz isso. É o ar, que é jogado a temperaturas extremamente altas dentro do objeto que faz o alimento ser 'frito'. O ar tem a mesma função do óleo: manter as temperaturas altas.
"O óleo aquecido é um meio de manter a temperatura alta. Se jogar só no óleo, não acontece nada. Se você pegar um forno elétrico, o princípio é o mesmo, mas o alimento fica lá por mais tempo. Mas se você jogar no forno com temperatura de 300 graus, não significa que vai chegar a 300 graus lá no alimento", aponta o professor.
A ideia (da fritadeira elétrica) é forçar o contato do ar na alta temperatura com o alimento
Design influencia
No caso das fritadeiras, até mesmo o design é importante para o objeto funcionar. Você pode perceber que a maioria, de várias marcas, tem basicamente o mesmo formato. Isso é feito de forma proposital para a funcionalidade do utensílio, para garantir que o alimento seja frito uniformemente por todos os lados.
"O design favorece o fluxo de ar. O formato é propício para que o ar gire bem e passe pela resistência de novo. É ainda um espaço pequeno", explica Madani.
Em termos de segurança, a fritadeira tem uma vantagem por não trabalhar com pressão e, assim, diminuir riscos para usuários. Por outro lado, o problema é o consumo elétrico alto, que pode ser um problema na conta de luz.
O mais importante, claro, é que a ausência de óleo faz o produto ser muito mais saudável do que o frito em uma frigideira comum. Há quem reclame do gosto, que não seria o mesmo da fritura tradicional, mas isso ocorre porque o óleo influencia no sabor do alimento.
Bom, não tem nenhuma magia. De fato, sequer houve uma grande revolução na tecnologia que permitiu a "invenção" das Air Fryers. Basicamente, tudo o que compõe o objeto é parte de elementos que já eram usados em outras funções.
"A tecnologia que está ali é algo bem simples, uma ideia interessante. É uma resistência elétrica que vai produzir calor e altas temperaturas, como temos em chuveiros e forno elétrico. Aí, solta ar em altas temperaturas e com uma ventoinha interna o ar passa a circular, passando pelo alimento e fritando-o", explica o professor Fernando Madani, coordenador do curso de Engenharia de Controle e Automação do Instituto Mauá de Tecnologia.
Não foi nenhuma grande evolução tecnológica que levou a criar esse utilitário, nada recente. Só uma aplicação diferente mesmo
O professor explica que a resistência usada, por sinal, é semelhante à que já está presente em fornos elétricos. O que difere na fritadeira é a maneira como o equipamento funciona, com seu ar que gera uma velocidade maior para aquecer o alimento --e, também, propicia o efeito crocante típico de fritura e que difere do forno.
Basicamente, o que cozinha (este talvez seja o termo mais correto para o que ela faz) o alimento é o ar --sim, por mais doido que isso soe.
O próprio nome Air Fryer já diz isso. É o ar, que é jogado a temperaturas extremamente altas dentro do objeto que faz o alimento ser 'frito'. O ar tem a mesma função do óleo: manter as temperaturas altas.
"O óleo aquecido é um meio de manter a temperatura alta. Se jogar só no óleo, não acontece nada. Se você pegar um forno elétrico, o princípio é o mesmo, mas o alimento fica lá por mais tempo. Mas se você jogar no forno com temperatura de 300 graus, não significa que vai chegar a 300 graus lá no alimento", aponta o professor.
A ideia (da fritadeira elétrica) é forçar o contato do ar na alta temperatura com o alimento
Design influencia
No caso das fritadeiras, até mesmo o design é importante para o objeto funcionar. Você pode perceber que a maioria, de várias marcas, tem basicamente o mesmo formato. Isso é feito de forma proposital para a funcionalidade do utensílio, para garantir que o alimento seja frito uniformemente por todos os lados.
"O design favorece o fluxo de ar. O formato é propício para que o ar gire bem e passe pela resistência de novo. É ainda um espaço pequeno", explica Madani.
Em termos de segurança, a fritadeira tem uma vantagem por não trabalhar com pressão e, assim, diminuir riscos para usuários. Por outro lado, o problema é o consumo elétrico alto, que pode ser um problema na conta de luz.
O mais importante, claro, é que a ausência de óleo faz o produto ser muito mais saudável do que o frito em uma frigideira comum. Há quem reclame do gosto, que não seria o mesmo da fritura tradicional, mas isso ocorre porque o óleo influencia no sabor do alimento.