As
bombas usadas na 2ª Guerra Mundial pelos Aliados, bloco formados por
países como Reino Unido e Estados Unidos e que saiu vencedor do
conflito, eram tão poderosas que foram capazes de afetar a atmosfera da
Terra.
Pesquisa divulgada nesta semana mostra que os danos provocados pelos bombardeios aéreos - que transformaram a maioria das cidades atingidas em escombros e cinzas - foram além do solo e atingiram alturas de até mil quilômetros.
As ondas de choque provocadas pelas explosões foram fortes o suficiente para enfraquecer a ionosfera, camada da atmosfera que se localiza entre 60 km e 1 mil km de altura e é responsável por conter parte da radiação solar que chega à Terra.
Por ser fortemente influenciada pela atividade do sol, essa é uma faixa em que há grande movimentação de elétrons, que beneficia a propagação de ondas eletromagnéticas e faz dela campo importante para tecnologias como o rádio, GPS e radares.
No estudo, publicado na revista acadêmica da União Europeia de Geociências, a Annales Geophysicae, os cientistas analisaram registros diários de ondas de rádio emitidas a partir do Radio Research Center, centro de pesquisa localizado em Slough, na Inglaterra, e coletados entre 1943 e 1945.
Um dos autores do levantamento, Chris Scott, da Universidade de Reading, na Inglaterra, disse que ficou bastante surpreso quando mensurou o tamanho do impacto.
"Cada ataque liberou uma energia equivalente, pelo menos, à de 300 raios", afirmou.
Os especialistas avaliaram como a concentração de elétrons mudou na parte superior da atmosfera durante um período em que os Aliados promoveram 152 ataques aéreos na Europa - incluindo bombardeios em Berlim e aqueles em apoio aos desembarques na Normandia.
Os dados apontaram uma queda significativa na concentração de elétrons sempre que uma bomba era detonada - o que, por sua vez, aquecia a parte superior da atmosfera.
Isso causou uma pequena, mas significativa redução da ionosfera sobre a cidade de Slough, que estava a quilômetros de onde as bombas haviam sido detonadas.
Pesquisa divulgada nesta semana mostra que os danos provocados pelos bombardeios aéreos - que transformaram a maioria das cidades atingidas em escombros e cinzas - foram além do solo e atingiram alturas de até mil quilômetros.
As ondas de choque provocadas pelas explosões foram fortes o suficiente para enfraquecer a ionosfera, camada da atmosfera que se localiza entre 60 km e 1 mil km de altura e é responsável por conter parte da radiação solar que chega à Terra.
Por ser fortemente influenciada pela atividade do sol, essa é uma faixa em que há grande movimentação de elétrons, que beneficia a propagação de ondas eletromagnéticas e faz dela campo importante para tecnologias como o rádio, GPS e radares.
No estudo, publicado na revista acadêmica da União Europeia de Geociências, a Annales Geophysicae, os cientistas analisaram registros diários de ondas de rádio emitidas a partir do Radio Research Center, centro de pesquisa localizado em Slough, na Inglaterra, e coletados entre 1943 e 1945.
Um dos autores do levantamento, Chris Scott, da Universidade de Reading, na Inglaterra, disse que ficou bastante surpreso quando mensurou o tamanho do impacto.
"Cada ataque liberou uma energia equivalente, pelo menos, à de 300 raios", afirmou.
Os especialistas avaliaram como a concentração de elétrons mudou na parte superior da atmosfera durante um período em que os Aliados promoveram 152 ataques aéreos na Europa - incluindo bombardeios em Berlim e aqueles em apoio aos desembarques na Normandia.
Os dados apontaram uma queda significativa na concentração de elétrons sempre que uma bomba era detonada - o que, por sua vez, aquecia a parte superior da atmosfera.
Isso causou uma pequena, mas significativa redução da ionosfera sobre a cidade de Slough, que estava a quilômetros de onde as bombas haviam sido detonadas.
Apesar do impacto, Scott ressalta que "esses foram efeitos muito temporários que aqueceram a atmosfera muito ligeiramente".
"Os efeitos na ionosfera só teriam durado até que o calor se dissipasse", explica o pesquisador.
A partir dos resultados, os pesquisadores esperam ter uma melhor compreensão de como forças naturais como raios, erupções vulcânicas e terremotos podem afetar a atmosfera da Terra.
"A pesquisa é realmente importante para poder entender a ionosfera como um todo. Sabemos que ela é influenciada pela atividade solar, mas ela varia muito mais do que atualmente se pode explicar."
"Os efeitos na ionosfera só teriam durado até que o calor se dissipasse", explica o pesquisador.
A partir dos resultados, os pesquisadores esperam ter uma melhor compreensão de como forças naturais como raios, erupções vulcânicas e terremotos podem afetar a atmosfera da Terra.
"A pesquisa é realmente importante para poder entender a ionosfera como um todo. Sabemos que ela é influenciada pela atividade solar, mas ela varia muito mais do que atualmente se pode explicar."