O caso
Vitória Gabrielly parou o Brasil. Não há um lugar em que as
pessoas não estejam assustadas, aterrorizadas ou lamentando o sequestro
que terminou em morte violenta em São Paulo. Vitória Gabrielly tinha
apenas 12 anos e foi encontrada morta com sinais de tortura e agressão 8
dias após seu desaparecimento.
Entre todas as dúvidas sobre o caso, algumas coisas já estão
fazendo a polícia acreditar que quem assassinou a menina a sangue frio
era alguém conhecido. Um dos indícios é o fato dela ter sido avisada
pela mãe um dia antes de desaparecer. Rosana Guimarães falou para filha
correr ou pedir ajuda se fosse abordada por estranhos e acredita que ela
teria feito isso se não conhecesse a pessoa que a levou.
Enterro, comoção e ausência da mãe
O enterro da menina foi repleto de choro e comoção, cerca de 2 mil
pessoas acompanharam a despedida e lamentaram muito o desfecho de mais
um caso violento no Brasil. O que mais chamou atenção foi o fato da mãe
não participar da cerimônia.
Rosana não conseguiu ir ao enterro, passou muito mal e estava em
estado de choque. Ela ainda não conseguiu lidar com a perda precoce da
filha de apenas 12 anos, ainda mais sabendo que pessoas próximas podem
estar envolvidas.
Novas pistas
Tudo neste caso interessa a polícia e os investigadores responsáveis.
Como a investigação corre em sigilo a imprensa não teve acesso aos
novos materiais, mas sabe-se que a polícia está analisando novas imagens
de uma câmera que pode esclarecer o que houve no trajeto feito pela
menina e refazer o percurso a partir da perspectiva dela.
A polícia também conseguiu extrair digitais no patins usado por
Vitória Gabrielly e que foi deixado ao lado do corpo da menina no meio
do mato. O casal suspeito que havia sido liberado por falta de provas,
voltou à delegacia para a polícia colher as digitais e confrontar com as
marcas encontradas nos patins.