Avião da FAB com brasileiros deportados dos EUA chega a Minas Gerais


 

Um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) transportando brasileiros deportados dos Estados Unidos chegou a Minas Gerais. Essa ação faz parte de uma operação de repatriação, que tem ocorrido com frequência devido ao aumento do número de brasileiros tentando entrar de forma irregular nos EUA.

Os deportados são geralmente recebidos por autoridades brasileiras e, em alguns casos, recebem apoio para reintegração. Esses voos são organizados em colaboração entre os governos brasileiro e norte-americano para facilitar o retorno.

No dia 25 de janeiro de 2025, um avião da Força Aérea Brasileira (FAB) transportando 88 brasileiros deportados dos Estados Unidos pousou no Aeroporto Internacional de Confins, em Belo Horizonte, Minas Gerais. A aeronave decolou de Manaus, Amazonas, após uma escala técnica.  

A operação de repatriação foi necessária devido a um incidente com o voo original, que partiu de Alexandria, Virgínia, nos EUA, com destino a Belo Horizonte. Durante o trajeto, a aeronave americana fez uma escala não programada em Manaus para manutenção. Ao desembarcar, as autoridades brasileiras constataram que os deportados estavam algemados, o que foi considerado uma violação dos direitos dos cidadãos brasileiros. Sob orientação do Ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, a Polícia Federal interveio, exigindo a remoção das algemas. Após a intervenção, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva determinou que um avião da FAB concluísse o transporte dos deportados até Belo Horizonte, garantindo sua dignidade e segurança.

Este foi o segundo voo de deportados dos EUA para o Brasil em 2025, refletindo o aumento das deportações sob as políticas de imigração mais rígidas implementadas pelo governo norte-americano. O governo brasileiro expressou descontentamento com o uso de algemas em deportados, prática que já havia sido criticada anteriormente.

A chegada desses voos tem sido frequente nos últimos anos, com diversos desembarques de brasileiros deportados ocorrendo no Aeroporto Internacional de Confins. As autoridades brasileiras têm monitorado essas operações para assegurar o respeito aos direitos dos cidadãos repatriados.

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