A defesa do delegado Rivaldo Barbosa, que foi detido em março sob a suspeita de ser o mentor do assassinato da vereadora Marielle Franco, protocolou uma petição ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, requisitando que ele e sua esposa, Erika Araújo, possam testemunhar no caso.
Rivaldo Barbosa e sua esposa estão enfrentando uma série de acusações ligadas ao caso Marielle Franco.
Os advogados do delegado argumentam que seu cliente está sob custódia há mais de um mês, contudo, ainda não foi convocado para prestar esclarecimentos sobre as alegações dirigidas a ele.
Conforme informações divulgadas pela Polícia Federal, Rivaldo é apontado como o suposto mentor do assassinato de Marielle Franco, ocorrido em 14 de março de 2018, junto com o motorista Anderson Gomes, que foi vítima do mesmo ataque.
Os irmãos Brazão, assim como Rivaldo Barbosa, foram detidos com base em informações fornecidas pelo ex-policial militar Ronnie Lessa, responsável pelos disparos contra a vereadora Marielle.
Adicionalmente, Erika Araújo, esposa de Rivaldo e advogada de profissão, é suspeita de estar envolvida em esquemas de lavagem de dinheiro relacionados à suposta propina recebida pelo delegado para obstruir as investigações do caso Marielle.
Os advogados de Rivaldo e Erika afirmam que a atuação dela como consultora foi legal, possuindo notas fiscais e documentos que corroboram a prestação dos serviços mencionados.
O requerimento ao ministro Alexandre de Moraes abrange a solicitação para que Erika possa prestar seu depoimento e para que as medidas cautelares contra ela sejam reavaliadas.
A decisão final acerca do pedido apresentado pela defesa de Rivaldo Barbosa agora está sob a responsabilidade do ministro Moraes.
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