Representantes de 15 países devem participar da cúpula amazônica, em Belém, na próxima semana. Temas como desmatamento ilegal, combate ao crime organizado e financiamento externo para o desenvolvimento sustentável devem ser debatidos.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) deverá receber quase uma dezena de chefes de Estado ou de governo, principalmente da América do Sul. Autoridades da Europa, da África, da Ásia e do Caribe também vão estar presentes.
“A cúpula é o início de um processo, não uma linha de chegada”, define a secretária de América Latina e Caribe do Ministério das Relações Exteriores, Gisela Padovan.
Na opinião de Padovan, o objetivo é fortalecer a Organização do Tratado de Cooperação Amazônica (OTCA), criada em 2002 com o objetivo de aproximar iniciativas dos países da região.
São oito membros na OTCA: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Peru, Suriname e Venezuela. À exceção do equatoriano Guillermo Lasso e do surinamense Chan Santokhi, todos os demais presidentes confirmaram presença.
Foram convidados ainda três países europeus: a França, por causa das florestas na Guiana Francesa, além de Alemanha e Noruega, na condição de principais doadoras do Fundo Amazônia.
Lula chamou também três países que detêm florestas tropicais: República Democrática do Congo, República do Congo e Indonésia. Os dois presidentes africanos virão ao Brasil.
Por fim, houve convite para São Vicente e Granadinas, que exerce a presidência rotativa da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac), que enviará seu primeiro-ministro, Ralph Gonsalves.
No dia 7 de agosto, estão marcadas reuniões de ministros do Meio Ambiente e de Relações Exteriores. No dia 8, ocorre a cúpula de líderes propriamente ditos da OTCA.
No dia 9, haverá um encontro expandido com países convidados e organismos internacionais (como a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento, o Banco Interamericano de Desenvolvimento, o Banco de Desenvolvimento da América Latina, e o Banco dos Brics).
0 Comentários