Preso em Atibaia, Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro


Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, foi preso na manhã desta 5ª feira (18.jun.2020) em Atibaia, região do Vale do Paraíba, em São Paulo. Queiroz estava em 1 imóvel do advogado Frederick Wassef, advogado de Flávio e de Jair Bolsonaro.

A prisão foi feita em operação da Polícia Civil de São Paulo e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Queiroz foi alvo de 1 desdobramento da operação Furna da Onça que cumpre nesta manhã mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pela Justiça do Rio de Janeiro. A operação apura esquema de rachadinha na Alerj (Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro).
Queiroz é investigado depois de constatação de movimentações bancárias atípicas em suas contas. Relatório do Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) apresentou a movimentação de R$ 1,2 milhão de 2016 a 2017.
Os pagamentos recebidos por Queiroz eram em datas próximas da folha de pagamento dos funcionários do gabinete, o que leva à suspeita de devolução de parte do salário, a chamada rachadinha.

Nota do MPRJ

O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio do Grupo de Atuação Especializada no Combate à Corrupção (GAECC/MPRJ) e da Coordenadoria de Segurança e Inteligência (CSI/MPRJ), e o Ministério Público do Estado de São Paulo, por meio do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do (GAECO/MPSP), prenderam, nesta quinta-feira (18/06), Fabrício Queiroz. A Operação Anjo, deflagrada no início da manhã, cumpre ainda outras medidas cautelares autorizadas pela Justiça relacionadas ao inquérito que investiga a chamada ‘rachadinha’, em que servidores da Assembleia Legislativa do Estado (Alerj) devolveriam parte dos seus vencimentos ao então deputado estadual Flávio Bolsonaro. 
Contra outros suspeitos de participação no esquema, o MPRJ obteve na Justiça a decretação de medidas cautelares que incluem busca e apreensão, afastamento da função pública, o comparecimento mensal em Juízo e a proibição de contato com testemunhas. São eles o servidor da Alerj Matheus Azeredo Coutinho; os ex-funcionários da casa legislativa Luiza Paes Souza e Alessandra Esteve Marins; e o advogado Luis Gustavo Botto Maia.”

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