Heleno nega que fogos contra STF tenha sido ato combinado com GSI


O ministro GSI (Gabinete de Segurança Institucional), general Augusto Heleno, negou na noite deste domingo (14.jun.2020) que os disparos de fogos de artifícios contra o STF (Supremo Tribunal Federal) na noite de sábado (13.jun.2020) tenham sido 1 combinado com o serviço de inteligência do governo federal.

Essas teriam sido as informações que chegam aos ministros do Supremo, segundo a Folha de S. Paulo, que afirmou ter procurado o GSI para comentar o assunto, mas que não obteve resposta.
O ministro negou que a pasta tenha sido procurada pelo jornal.
“Mais uma falsa notícia da Folha de São Paulo. Em primeiro lugar, o GSI não foi procurado. Pode, entretanto, assegurar que nenhum integrante dos órgãos do Sistema Brasileiro de Inteligência seria autorizado a “combinar”, com manifestantes, uma ação desse tipo”, disse no Twitter.

Os disparos dos fogos de artifício foram uma reação de 1 grupo de bolsonaristas ao desmonte de seus acampamentos, que ficavam na Esplanada dos Ministérios, determinado pelo governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).
O ato motivou o governador a fechar a Esplanada nesse domingo (14.jun) para evitar manifestações antidemocráticas. Também na demissão do subcomandante-geral da PM-DF (Polícia Militar do Distrito Federal), Sérgio Luiz Ferreira de Souza, que estava no comando da corporação interinamente. Para Ibaneis, o militar não adotou as medidas corretas contra os bolsonaristas para conter o ato.
Nesse domingo (14.jun), após pedido do presidente do Supremo, Dias Toffoli, o MPF (Ministério Público Federal) determinou a abertura de inquérito policial para investigar o ato e os participantes.

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