Jair Bolsonaro decidiu escancarar as portas do governo
federal para o chamado Centrão, rendendo-se de vez à "velha política",
que ele prometia combater. "Líderes de partidos do chamado centrão
afirmam que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) enquadrou nos
últimos dias ministros que resistiam em ceder cargos de suas pastas ao
grupo, deixando claro que quem se opuser pode ser demitido do governo",
aponta
reportagem de Ranier Bragon e Júlia Chaib, publicada na Folha de S. Paulo.
"Demonizado na campanha por Bolsonaro como sendo exemplo do que chama
de velha política, formada por parlamentares adeptos ao 'toma lá, dá
cá', o centrão reúne cerca de 200 dos 513 deputados e virou a esperança
do presidente de, pela primeira vez, ter base de sustentação no
Congresso", apontam os repórteres.
Segundo eles, o repasse de cargos ao centrão perpassa secretarias
estratégicas em ministérios e vai do Porto de Santos à Funasa (Fundação
Nacional de Saúde).
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