Pelo menos 90% das infecções causadas pela pandemia estão concentradas na cidade de Buenos Aires e sua periferia superlotada, que reúne cerca de 14 milhões de pessoas.
Nos demais distritos do país, os casos relatados são muito baixos ou nulos.
Na quarta-feira, 474 infecções foram diagnosticadas, cifra próxima à média dos últimos sete dias, mas superior ao número aproximado de 300 que era conhecido há duas semanas.
O total acumulado de mortes aumentou para 416 desde 4 de março, quando a primeira infecção foi divulgada. Enquanto o número total de casos é de 9.918, dos quais 3.032 são pessoas recuperadas.
Os infectologistas atribuem o aumento de casos à chegada do coronavírus nas comunidades carentes da capital argentina, onde vivem quase 350.000 pessoas, sem água corrente e em muitas casas de piso de terra, onde é impossível cumprir o confinamento estabelecido há 63 dias.
Outro fator, segundo os epidemiologistas, são as medidas de flexibilidade que permitem a abertura controlada de alguns negócios não essenciais.
O aumento de infecções também foi registrado em casas de repouso para idosos.
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