Após determinação do presidente Jair Bolsonaro (Autoritário),
o Ministério da Saúde divulgou na quarta-feira (20) um documento com
orientações que ampliam a possibilidade de uso da cloroquina e da
hidroxicloroquina. Até então, a medicação era prevista apenas para
doentes em estados graves e críticos, em ambiente hospitalar, com
monitorização realizada por equipes de profissionais da saúde.
Segundo
o novo texto, o paciente deve assinar um termo de consentimento que
afirma que os medicamentos podem causar efeitos colaterais "como redução
dos glóbulos brancos, disfunção do fígado, disfunção cardíaca e
arritmias, e alterações visuais por danos na retina". O documento frisa
ainda que "não existe garantia de resultados positivos, e que o
medicamento proposto pode inclusive agravar a condição clínica, pois não
há estudos demonstrando benefícios clínicos".
A mudança de protocolo era defendida por Bolsonaro e foi motivo de atrito com os dois últimos ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich.
A pasta, desde o pedido de demissão de Teich, não tem um titular
oficial. Quem está interinamente no comando é o general Eduardo
Pazuello.
0 Comentários