Nesta quarta-feira (1º), eram 6.836 casos confirmados e 240 óbitos. A quantidade de diagnósticos positivos cresceu cerca de 15,7% de quarta para quinta e a de mortes, 24,6%. São 1.074 novos casos de um dia para o outro e 59 mortes, no mesmo período.
O maior número de casos atuais está concentrado na região Sudeste — 4.988, o que corresponde a 63% dos diagnósticos. Só em São Paulo, são 3.506 infectados.
A região Nordeste tem 15% das infecções —1.118 casos. Logo atrás, a região Sul conta 10% — 833 diagnósticos positivos. O Centro-Oeste tem 532 casos e o Norte, 377.
A incidência para o Brasil é de 3,7 por 100 mil habitantes. O indicador varia por unidade da Federação, sendo a mais alta no Distrito Federal (12,1 por 100 mil habitantes).
Segundo informações do Ministério da Saúde sobre o avanço da pandemia, entre as mortes, 89% estão acima dos 60 anos, 57,8% são homens e 85% apresenta pelo menos um fator de risco, como cardiopatias, diabetes ou pneumonia.
A demora no resultado de testes laboratoriais, que detectam tanto a causa da morte quanto se a pessoa foi contaminada, leva a um atraso nos dados oficiais. Há também uma subnotificação de casos confirmados devido à limitação de testes de diagnóstico.
Desde o início da pandemia,
foram registradas 23.999 hospitalizações por SRAG (síndrome respiratória
aguda grave) no Brasil. Do total com esse quadro sintomático, 1.587
casos (7%) foram confirmados para covid-19. O restante são infecções
causadas por outros vírus, como influenza.
São Paulo é o estado mais crítico. 48% das hospitalizações por SRAG no período ocorreram nesta unidade da Federação, sendo que 83% desse total eram casos de covid-19.
Em todo o território nacional, houve um incremento de 197% em 2020 em relação ao mesmo período de 2019 do total de internações de SRAG, o que indica sobrecarga no sistema. Segundo Mandetta, essa alta de internações é explicada pelo aumento da procura por pacientes com outras doenças que não sejam covid-19.
São Paulo é o estado mais crítico. 48% das hospitalizações por SRAG no período ocorreram nesta unidade da Federação, sendo que 83% desse total eram casos de covid-19.
Em todo o território nacional, houve um incremento de 197% em 2020 em relação ao mesmo período de 2019 do total de internações de SRAG, o que indica sobrecarga no sistema. Segundo Mandetta, essa alta de internações é explicada pelo aumento da procura por pacientes com outras doenças que não sejam covid-19.
Testes para covid-19
Os dados de casos confirmados e mortes estão disponíveis em um painel online do Ministério da Saúde com informações dos estados e municípios. Desde que foram feitas modificações na alimentação do sistema de informações oficiais e na ampliação de testes, o governo federal espera um aumento de diagnósticos.Segundo a assessoria de imprensa da pasta, 500 mil testes rápidos começaram a ser distribuídos no País nesta quarta. Este é o primeiro lote de um total de 5 milhões de testes rápidos adquiridos pela Vale e doados ao governo federal. Os outros 4,5 milhões devem chegar ao Brasil neste mês.
Esse tipo de teste é direcionado para profissionais de saúde, além de agentes de segurança, como policiais, bombeiros e guardas civis com sintomas de síndrome gripal. Apesar do resultado em minutos, esse tipo de teste, por meio de sorologia, só é eficaz após dias de contaminação, devido ao tempo de reação do organismo para produzir anticorpos.
De acordo com o Ministério da Saúde, foram distribuídos também 54 mil testes de biologia molecular (RT-PCR), que identifica a contaminação logo no início. A expectativa é de que sejam entregues 23 milhões de testes, somando os dois tipos.
A mudança na testagem é uma resposta à orientação internacional. Antes, apenas os casos mais graves, em que há indicação de internação, faziam o exame, apesar da orientação da OMS (Organização Mundial de Saúde) de testar todo caso suspeito.
Equipamentos de combate à pandemia
De acordo com o Ministério da Saúde, até o momento, a pasta repassou 40 milhões de itens como máscaras e outros equipamentos individuais a estados e municípios. O volume é suficiente para os estoques locais de cerca de 20 dias, além do material sob o comando de gestores locais.De acordo com a assessoria de imprensa do ministério, “a pasta mantém esforço constante na aquisição de mais equipamentos e insumos, buscando fornecedores nacionais e internacionais”. Nesta semana, foi fechada a compra de 200 milhões de itens, o que deve sustentar o sistema por cerca de 60 dias.
O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, tem destacado as dificuldades de logística envolvendo a aquisição e distribuição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) devido a uma demanda mundial por conta da pandemia.
Para lidar com o problema, o ministério tem trabalho com alternativas para “permitir o maior número de participantes e ofertas de quantidades possíveis dos fornecedores, como o fracionamento de aquisições”, segundo a assessoria da pasta. O ministério também destacou que os valores estão acima daqueles normalmente praticados.
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