Bolsa cai mais de 3%, e dólar opera em alta, vendido perto de R$ 4,67

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A Bolsa brasileira voltava a cair hoje, e o dólar operava em alta. Por volta das 11h30, o Ibovespa, principal índice da Bolsa Brasileira, caía 3,52%, a 88.971,53 pontos, e o dólar comercial avançava 0,57%, a R$ 4,672 na venda. Em todo o mundo, investidores acompanham com cautela a rápida expansão do surto de coronavírus e seus impactos na economia.
Ontem, a Bolsa subiu mais de 7%, na maior valorização diária desde 2009. Com isso, recuperou-se parcialmente do tombo histórico de mais de 12% registrado na segunda-feira, dia de turbulência nas Bolsas mundiais. As negociações chegaram a ser suspensas pela primeira vez desde 2017, com o mecanismo automático do "circuit breaker".
Também na véspera, o dólar registrou a maior queda diária em seis meses, de 1,69%, após subir quase 2% na segunda-feira.
O valor do dólar divulgado diariamente pela imprensa, refere-se ao dólar comercial. Para quem vai viajar e precisa comprar moeda em corretoras de câmbio, o valor é bem mais alto.

Atuação do Banco Central

O Banco Central segue intervindo nos mercados de câmbio, mas deixou de vender dólar à vista, como havia feito na segunda e na terça. Hoje, o BC vendeu 20 mil contratos de swap tradicional com vencimentos em agosto, outubro e dezembro de 2020.
O BC, na véspera, vendeu US$ 2 bilhões à vista, o que ajudou a moeda a fechar em queda.

Preocupações com o coronavírus

Em todo o mundo, os investidores adotavam um tom mais cauteloso à medida que acompanhavam a rápida expansão do surto de coronavírus, que forçou vários governos e bancos centrais a anunciar medidas de emergência para evitar que a doença leve a uma nova recessão econômica.
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse ontem que pedirá ao Congresso um corte de impostos sobre salários e outros movimentos de estímulo "muito importantes", mas detalhes ainda não estão claros.
"A discussão se volta agora para o cronograma de implementação desse pacote —quando e quanto será de fato implementado, e se outros países seguirão esses passos e aplicarão estímulos para apoiar a economia", disse em nota a XP Investimentos.